Quando um poeta morre,
uma estrela se agrega na constelação universal.
E foi assim que sonhei pra mim,
daí tantos voos, tantos caminhos sem fim.
Quando garota à beira do riacho
Desenhando sonhos, alisando piabas,
quis mais, muito mais...
Desejei ser poeta,
ser vida, nunca a morte.
Cavalguei nos pássaros,
fazendo deles, alazões
Mas foi com as borboletas,
Na delicadeza dos seus bailados
Que encontrei a minha alma
Fazendo dela, um jardim
Refúgio para pássaros e borboletas.
Um éden de vida e liberdade...
Que posso querer mais da vida
Se já tenho a vida em mim...
Há quem queira, luxo e riqueza
Eu só quero, poder voar...
Pois, voando, escrevo
Vou longe e lhe alcanço
Suspiro ao lhe encontrar
Lhe beijo, sem o tocar
O amo, sem lhe afrontar
Voando posso lhe abraçar
Quer gozo maior nesta vida
Que em sua vida chegar,
Quantas vezes eu queira,
sem nunca me cansar
Beijando-o sorrateiramente
Com meus versos e o meu amor.
Seja homem, seja mulher
Até mesmo uma criança
Com meus versos vou amando
Como o brilho de uma estrela do céu.
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