Escutando músicas de olhos fechados, nesta noite, depois de um dia de chuvas, não voo como de costume, mas caminho com incrível leveza pelas estradas do horizonte, clareadas palmo a palmo pela lua que teimosa margeia meu passeio estrelar.
Pelo caminho, aliso uma a uma das estrelas que vou encontrando, identificando-as com os amores de minha vida.
Amores que ganhei e cultivei e que agora me fazem companhia com seus serenos brilhos, num oferecimento contínuo de aconchegos carinhosos, nos quais, me deleito, neste meu outono vivencial...
Não sinto meu corpo e tão pouco o espaço se materializa, mas sou capaz de sentir as vibrações cósmicas possuindo-me por inteira, levando-me ao gozo pleno da eternidade...
Agora, já de olhos abertos registrando a fantástica transmutação universal, onde pude passear em mim, sinto-me absolutamente em paz...
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