Estudar filosofia com a ânsia de fera faminta, levou-me a ir fundo nas vísceras comportamentais humanas e consequentemente sociais, que me incomodavam e que na ignorância de enxergar apenas os meus entendimentos, mantinha em mim uma frustração contínua, afinal, tudo sempre me fora vivenciado com dois lados em constantes batalhas, sem que o cerne motivacional da guerra em questão, jamais fosse devidamente compreendido, ficando os vencedores e perdedores, se alternando ao longo da história, sem que ambos os guerreiros tivessem a devida voz ativa, sequer para determinarem o quando , onde e o real porquê, de cada um dos muitos vezes, sangrentos conflitos.
E aí, ao longo das leituras e das comparações, respeitando visões e época diferenciadas, fui percebendo um abrir mais amplo de minha compreensão, não da sabedoria universal, não da importância do acumulo de conhecimentos adquiridos, mas da redução absurda da minha própria ignorância, quanto a identificação da arrogância da ignorância humana em relação ao outro e ao tudo mais que não se encaixe nas suas próprias visões pessoais.
Portanto, não importa de quem é a culpa e sim, nos fatores que propiciaram os desvios de conduta deste ou daquele assunto em questão.
Pude então, através da filosofia, enxergar o que realmente é fundamental em qualquer assunto, expostos as discussões.
Simples assim...
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