Depois de ser abraçada por Deus, tomar meu cafezinho pingado, volto aos meus escritos pensando justo no amor e em todo o seu começo que é gostoso demais...
Particularmente cito a paixão em quase tudo que escrevo ou falo, aliás sem a bendita paixão que me caracteriza, nada, absolutamente nada eu teria escrito, mas é justamente por conhecer tão intimamente a paixão, emoção que alegra, cega e inebria que aprendi a diferenciá-la do amor.
A paixão extrapola qualquer razão, quebra todo e qualquer equilíbrio e dificilmente se mantém resistente para sustentar a grandeza de um amor que traz consigo o peso das realidades, o fardo dos diferentes, o lastro da rotina.
Paixão é luz das fogueiras que nos incendiam a alma, o corpo, esfumaçando a mente, enquanto amor é brasa que se não abanada, vai perdendo força e se apaga.
Paixão não é amor, mas amor não sobrevive sem paixão.
Paixão não necessita do amor para eclodir de dentro para fora, criando sensações inesquecíveis, mas o amor, ah!!, este, quando se instala é como se houvesse um encontro com o divino, onde o delicado, o sutil e o amoroso abraçam as emoções, trazendo para o todo das criaturas, o completo abraço de Deus.
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