sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

AMOR SEM FRONTEIRAS

Tem dias que ensaio escrever sobre a minha Itaparica, mas sempre receosa de ser mal interpretada e até mesmo de acharem que estou ganhando uns trocados a mais por debaixo dos panos, afinal, para quem foi chamada por um fake contratado de Cuca, velha de cabeça branca, jornalista ridícula, dizerem que agora que sou uma vendida, não seria de se estranhar, todavia, a grande maioria e é isso que conta, certamente verá nos escritos a seguir, apenas a cidadã Regina, feliz por ver a sua amada cidade levando um banho de melhorias, significando que muitos outros cidadãos, estão fechando o ano sem tantos transtornos no seu ir e vir.

O que não é o meu caso e tão pouco de meus vizinhos, que ano após ano, derrapa na lama, come poeira, divide espaço com o mato e convive intimamente com o lixo. Mas tudo bem, afinal, que culpa podem ter as administrações públicas se escolhemos morar no entorno da mais bela e extensa orla da cidade, onde os olhos dos turistas não alcançam e muito menos a população representa expressiva quantidade de votos. Somos raia pequena, sem votos, sem prestígios.


Da mesma forma que apreciar o andamento da bela escola de tempo integral que está sendo construída com os recursos do governo do Estado, na entrada de Ponta de Areia é um enorme prazer, só ainda lamentando que o lixão, permaneça irredutível e fedorento há cerca de 500 metros desta, tão importante obra.

A orla também está recebendo a devida atenção, mesmo que a passos lentos, mas afinal, não se pode ter tudo no tempo que se deseja.

Todavia, fechar os olhos e não reconhecer as melhorias que esta gestão e as anteriores fizeram até o momento presente é no mínimo, uma negação do óbvio. 

Agora, o preço que cada obra custou e se foi justo, não me cabe analisar, afinal, existem 11(onze) ilustres vereadores que elegemos, exatamente para nos representar. Se nada fizeram até o presente momento, aí sim, nos cabe nas próximas eleições, não mais votarmos nos que considerarmos ineficientes.

É sabido que a viola não toca no ritmo da população, a não ser nas festinhas pontuais e que infelizmente, este é um defeito de harmonia que ainda não tivemos capacidade de corrigir, pois, temos as línguas afiadas, mas desprovidos de ouvidos absolutos e visão 20x20, se bem que para os absurdos que são exemplificados ano após ano, bastava que nossa miopia ou surdez não fossem tão convenientes à nossa eterna cultura do servilismo...

Mas tudo bem, afinal, se isto não vem ao caso para a maioria do povo, porque haveria de ser para mim que por aqui, apesar de apaixonada e devotada, jamais passarei de uma estrangeira sulista em terras nordestinas.

Tudo que sei e que está ao meu alcance visual comentar, com certeza é a visível melhoria de alguns pontos estratégicos de nossa Itaparica, deixo, portanto, o restante das análises de custos a quem de direito.

Ser justo e imparcial dentro dos limites da lógica visual é o que me cabe, assim como ficar feliz por todos aqueles que tiveram suas vidas melhoradas.

Que ano que vem, eu possa ver a nossa Itaparica ainda mais bonita e saudável. Gostosa como sempre para se viver. Afinal, querendo vocês ou não, sou uma carioca que escolhi este paraíso para viver e amor não se discute e muito menos tem fronteiras.

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