06/12/2022
Desde sempre gostei dos boleros que mesmo na minha adolescência já eram considerados um tanto cafonas, mas e daí, esse gênero de música sempre estimulou este meu lado romântico, utópico, remetendo-me a tórridas paixões e consequentemente, mantendo em mim, esse sentimento gostoso, essa sensualidade como imprescindível em minha própria vida e aí, como também sempre fui muito curiosa, em algumas ocasiões, paguei para ver se era possível, sobreviver as tantas emoções que uma grande paixão seria capaz de despertar e sobreviver em mim.
E aí, hoje diante de minha própria sobrevivência, serenamente posso constatar que para quem ousou escrever “Jesus e Eu,”na ousadia de expor-se ao ponto de em muitos capítulos se crer enlouquecida com as pessoais interpretações, testar em si paixões, foram apenas, laboratórios de testes e aperfeiçoamentos sensoriais, onde cada emoção sentida, foi laboriosamente dissecada na busca tenaz de tão somente, conhecer a bendita essência e sua resistência existencial.
Loucura, insensatez, devaneios de uma mulher ou tão somente, um ser humano que desde a infância descobriu o quanto precisava desvendar de si mesma?
Nesta caminhada de buscas, perdas e ganhos emocionais, o melhor de tudo é estar aqui e agora, sorrindo, leve e solta, deixando o que sobrou falar por mim...
Cafona, sim senhor, mas capaz de sentir cada sensação na pele e na alma, tendo-as transformado uma a uma em néctares de vida e bendita liberdade, finalidade única de me sentir existindo.
Não me copiem, apenas deixem-me estimulá-los a buscarem suas próprias descobertas...
Cafona.?.
Sim senhor, mas absolutamente apaixonada...
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