O Natal passou, o ano novo chegou, o carnaval já aconteceu e neste momento, vive-se a quaresma, mas logo, as festas juninas chegam, e neste ritmo nada surpreendente, deixamos de prestar a atenção no tempo que lá vai passando, no inédito que tem deixado de existir, ficando as mesmices como ditadoras de nossos hábitos e costumes.
Nem nos apercebemos da cultura regional que está na UTI, fraca, descaracterizada e moribunda.
Nem percebemos que com medo da tecnologia, nos tornamos escravos dela, robotizando a nossa autenticidade.
Nem percebemos que banalizamos a vida, através dos modelos de um tudo fictício, aceitando e nos encarcerando.
Nem percebemos que negamos o óbvio, aceitando o obtuso, vivendo o fantasioso.
Nem percebemos que na busca natural evolutiva, perdemos as margens dos necessários limites, equilíbrio básico da sensatez.
Bons tempos?
Talvez o seja...
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