domingo, 17 de março de 2024

SEM DIGNIDADE E SEM HONRA...

Há quem pense que para um crime acontecer, uma arma letal se torna necessária, mas não, muito pelo contrário, existem pessoas que ao se tornarem políticos, automaticamente, se tornam genocidas ou cumplices de algum, o que dá no mesmo, tendo em mãos, apenas uma caneta.

Penso então, como algumas expressões ganham espaço na mídia e na mentalidade atrofiada de um povo sem o devido letramento, que como uma ilha vive cercado de mentiras e engodos.

O que é ser uma pessoa genocida?


Ser genocida é ser responsável por executar uma política de extermínio, total ou parcial, de um grupo nacional, étnico, racial ou religioso.

Até 1944 o termo genocídio e, portanto, genocida era desconhecido e foi criado durante a 2ª Guerra Mundial, pelo advogado Raphael Lemkin, judeu polonês, para conceituar os abusos sofridos pelas vítimas do governo nazista. 

Todavia, se buscarmos na história mundial, o que não faltaram foram genocidas, vejamos de forma sucinta alguns deles que a nossa juventude desconhece, justo, pela preguiça do sistema educacional que se atém, somente a segunda Guerra, estimulada por programas políticos duvidosos.

No século13, na Ásia e Leste Europeu  o líder turco Mongol Tamerlão ou Timur, numa região chamada Transoxiana, no atual Uzbequistão. Era filho do chefe de uma pequena tribo mongol chamada Barlas, que fazia parte do império fundado pelo famoso Gengis Khan. Sua liderança não superou a marca macabra de seu antecessor KHAN que foi responsável pela morte de 40 milhões de pessoas que discordavam de suas ideias ou se encontravam no caminho de suas conquistas.

Alexandre o Grande, Napoleão, Stalin, Mao e uma infinidade de outros, no que se inclui os líderes das Guerras atuais.

Portanto, falta-nos conhecimentos e aí, abrimos nossas bocas e liberamos toda a nossa ignorância em relação aos conhecimentos humanos, políticos, sociais, chamando de genocida, qualquer ladrãozinho dos cofres públicos, sem nem mesmo sabermos a extensão do significado da palavra.

No entanto, mesmo na ignorância, não estamos longe da realidade, afinal, a sistemática em se surrupiar as verbas destinadas a saúde é uma forma de matar milhares de pessoas a cada ano, simplesmente para garantir o luxo e as mordomias de políticos poderosos, assim, como da educação, impedindo um palpável desenvolvimento intelectual, assim como dos projetos sociais de todas as ordens que, mantém a fome e a miséria, aliada a ignorância de direitos e deveres, transformando milhões de pessoas em prisioneiras de valores distorcidos.

Concluo que cada legislador e chefe do executivo que desvie e dê um tratamento desrespeitoso ao erário público é um tenebroso e potencial aprendiz de genocida, facilmente paralisado, se tivéssemos uma justiça não cooptada e forças armadas fracas e sem a devia noção do que seja a defesa da pátria, não merecendo de mim ou de qualquer pessoa de bom senso humanitário, qualquer respeito, quanto mais aplauso e voto.

Vivemos no Brasil uma alternância de eminentes e supostamente bonzinhos e honestos genocidas que, mesmo tradicionalmente tupiniquins, têm feito muitos estragos, mantendo o país sem a devida dignidade cidadã e honra institucional.

Regina Carvalho.17.03.2024 Itaparica.

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