Borboleta Se um dia eu fosse amada, como uma borboleta dourada no esplendor da natureza | Talvez quem sabe eu seria mais doce, mais encantada do que na verdade sou… | Talvez se tivesse a certeza de um amor verdadeiro, transformar-me-ia em um canteiro e quem sabe… Rosas daria!
São cinco e trinta desta manhã fresquinha e sem chuva, e já posso ouvir os meus pássaros chegando como se estivessem em festa e aí, penso que estes, foram sempre os meus mais sábios mestres, ensinando-me o tudo de bom em que eu deveria me centrar, justo, para a cada milionésimo de segundo ser grata, reverenciando a vida na sua mais esplendorosa e excêntrica simplicidade.
Apalpo-me e te sinto, cheiro-me e encontro no meu perfume o teu aroma, então, sinto que estás comigo, impregnado em meus poros, circulando em minhas veias, fazendo pulsar meu coração.
Interminável é o amor, quando adentra por inteiro em nossas almas, rasgando todos os véus das impossibilidades, jorrando o mel do apenas querer, que ao escorrer pelo nosso todo, se funde numa só alma, dispensando o talvez, em prol do com certeza.
Que sensato é o amor na sua fidelidade, mesmo no aparente distante.
Quão bendita é a vida, sempre pronta a um recomeço...
De onde estou, ter pernas velozes para te alcançar.
Braços fortes para te enlaçar.
Boca macia para te beijar.
De onde estou, só te vejo ao longe
Ora, entre as brumas de um mar revolto
Ora vagando no céu entre estrelas, entre nuvens
E eu aqui, derretendo-me sob o sol ardente.
Na espera infinita de teu todo amado.
De onde estou, nem as asas de meus pássaros suportariam
O voo longo que preciso dar.
Fico então, com meus rasos voos
Num bater de asas de um galho ao outro
Neste jardim que armazena os meus desejos
De te encontrar e finalmente, te amar.
Eu queria tanto...
Muitas foram as vezes em que me perguntei, do porquê, ser tão difícil caminhar nas trilhas do acertado ideal. E em todas as ocasiões, consolei-me através de mil e uma justificativas, onde o meu Deus, prontamente me oferecia uma resposta que adoçava o meu coração e acalmava a minha mente, num contínuo estímulo a seguir adiante, sem cair na tentação dos desvios sempre sedutores.
Amanheço e ao abrir o notebook, enxergo como primeira visão, um brinde do querido e sensível amigo de São Paulo, Jeferson Borges. Trata-se de um resgate cultural e histórico de nossa literatura que a maioria desconhece, chamada Narcisa Amália de Campos, que expressa a delicadeza, guarnecida de firmeza e tenacidade feminina na sempre luta pelo reconhecimento da mulher no seu inquestionável potencial humano, abrindo espaço através de seu próprio dom, garra e determinação de poeta e cronista.
O eterno silogismo que impera no raciocínio lógico da maioria dos políticos brasileiros que foi herdado do preconceito europeu, filho obediente da arrogância, por crerem que povo é tão somente, uma manada sem rosto e sem alma que, deve ser conduzido e nunca considerado. Daí, a estrondosa distância que existe em todos os aspectos que caracteriza a ambos, se formos buscar a também lógica humana, onde deveriam existir parâmetros de entendimentos mais apurados e menos destrutivos.
Não sei vocês aí, mas aqui, na minha rocinha de Ponta de Areia, o friozinho está brabo, fazendo-me lembrar dos amanheceres de inverno na minha inesquecível Minas Gerais, aonde sair da cama para uma friorenta como eu, era um exercício contínuo de coragem, só estimulado pelos arrepios, que confesso, sempre gostei de sentir percorrendo o meu corpo.
Nesta manhã de domingo, sem pensar, mudei minha rotina e só agora estou escrevendo, pois, optei em saudar o bendito sol que apareceu translúcido, depois de uma noite de muita chuva.
E aí, quando eu falo que ser feliz é possível, desde que coloquemos como prioridade em nossa pauta diária de vida, com certeza, alguns devem pensar que sou uma lúdica sem ter o que fazer e muito menos, precisando correr para sobreviver, nesta selva de rochas ásperas que são os sistemas sociais.
Ontem, recebi uma centena de lindas mensagens e tentei responder a todas, no entanto, não consegui e então, usarei este texto e esse vídeo como simbolismo de minha gratidão, agradecendo aos inestimáveis amigos, com os quais, sei que posso contar no meu cotidiano para rir, chorar, desabafar, abrindo sem reservas ou filtros de conveniência, as alegrias, dúvidas e aflições que estejam em mim.
Estou ficando muito vagabunda, durmo tarde e acordo mais tarde ainda, numa ânsia enorme de não perder nada que me agrada e, sinceramente, alguns seriados policiais da Sky, realmente me prendem a atenção e então, fico tentando descobrir com antecedência o assassino, o que é pelo menos para mim, muito estimulante.
É muito bom acordar e poder enxergar o sol como primeira imagem de um novo amanhecer. Depois, abrir o notebook e me deparar com lindas palavras vindas de um amigo, desejando -me tudo de bom e aí, sinto que preciso tomar um cafezinho e constato que fico em dúvidas diante das muitas opções, então, inevitavelmente, penso que sou uma pessoa muito abençoada e que por alguma razão, revestida dos mistérios espirituais, fui escolhida para vir nesta jornada terrena para vivenciar grandes emoções, jamais permanecendo no ostracismo de tão somente, ser mais uma pessoa e sim, um alguém que precisaria vencer enormes demandas e de cada uma delas, emergir mais leve, sem qualquer peso que impedisse a capacidade de seguir a diante, sempre sorrindo e confiante.
Uma nova semana se inicia e eu acordei pensando no quanto, somos um povo sem memória histórica, do quanto, deixamos de preservar e valorizar a nossa própria cultura que se expressa através dos tempos nas figuras brilhantes de preciosas criaturas que a seu tempo, doaram seus conhecimentos e sua intelectualidade ao enobrecimento de nossas cidades e consequente país.
"Antes te houvessem roto na batalha, Que servires a um povo de mortalha!”...( Navio Negreiro) Castro Alves.
Estes versos me impressionaram, quando, com 9 nove anos de idade, estudante da terceira série primária, decorei grande parte deste poema para apresentar na escola municipal Henrique Dodssworth em Ipanema no Rio de Janeiro, onde estudava.
Depois de amanhecer escrevendo sobre minha pátria e em seguida sobre minha cidade que, achei melhor não publicar, pois nesta sexta-feira, opto em não chover no molhado, ouço os talentos de Dominguinhos e Yamandú Costa, num belíssimo concerto de gigantes e minha mente voa para onde eu mais gosto de ficar que é justo, junto a natureza e então, viro a cabeça e aprecio um pouquinho dela em meu pequeno jardim, aonde posso admirar meus parceiros cotidianos, nestas viagens de vida e liberdade.
Pois é, nesta madrugada acordei pensando no quanto, nós brasileiros somos realmente um povo descolado, alegre, bonzinho e principalmente resistente e com pouquíssima memória, o que nos arrasta a vivenciar continuamente os mesmos problemas.
O dia está amanhecendo nesta minha apaixonante Itaparica e entre os sons dos pássaros e o perfume das mangas rosas de minha robusta mangueira, olho para o horizonte já azulado e exibindo lindos filetes dourados de um sol preguiçoso que vem chegando devagar, silenciosamente me encantando.
E aí, ouvindo esta melodia que foi composta há tantas décadas passadas, penso que os dramas humanos se resumem na incapacidade pessoal em reconhecer-se nas diversificadas relações, havendo uma teimosa acomodação sem hora de começar, mas certamente, com um fim determinado pela própria inércia.
Desde agosto de 2020, meu mundo de estreitou, meus horizontes se reduziram, restando-me esta sede imensa de viver, estímulo que me faz sair da cama a cada amanhecer na espera de meus pássaros que com seus cantos, adoçam minha alma de sempre poeta dos sentidos.
Penso que esta minha natureza de escrevinhadora me faz permanecer num universo, além do sistêmico, abstraindo-me das mais primárias convenções quanto, ao politicamente correto, tão encruado nas pessoas desde sempre que o mundo é presumidamente, dominado pelo ser humano.
Nesta madrugada recebi um maravilhoso vídeo sobre a sensibilidade perceptiva de um cavalo em relação as pessoas e ainda não postei pois, aguardo autorização, no entanto, mais que emocionar-me, confirmou tudo que também percebi nos escritos sobre Jesus e que me inspirou a escrever "Jesus e eu" em 2007, quando atrevi-me a colocar em palavras escritas, a imensa compreensão que esta figura humana e bíblica me causou, assim como a revolução que esta visão de suas passadas produzia nos meus relacionamentos de qualquer natureza.
Pois é, hoje madruguei e já acordei pensando numa conversa que tive com a minha filha Anna Paula, enquanto, ela trocava minha foto do perfil, já que sou totalmente neófita neste assunto.
Dizia ela:
Mãe como você está exibida!!! Imagine, tirando foto dentro de loja, quem te viu e quem te vê...
Respondi sorrindo que era verdade e que até eu, me surpreendia, já que sempre fui muito reservada.
Foram muitos os textos e oratórias que fiz em relação a tão proclamada Liberdade da Imprensa e expressão de qualquer natureza que invadiu as atenções nos últimos anos após ditadura militar, mas que se popularizou lenta, mas maciçamente nos últimos vinte anos, alastrando-se a cada cidadão através das redes sociais, onde cada um se permitiu expor suas ideias e ideais, tornando-se um agente jornalístico, o que naturalmente excedeu o sentido maior do conceito básico da informação fidedigna dos fatos jornalístico, com a devida isenção de qualquer natureza, respeitando-se acima de tudo o respeito as diferenças.
Hoje acordei ouvindo a chuva pesada e sentindo um friozinho mais intenso que de costume e é claro, pensei duas vezes para sair da cama, mas a força do hábito é fogo e, não demorou para eu levantar e dar espaço para um outro hábito que é o de deixar a mente livre e os dedos ágeis para dedilharem as suas inspirações.
Que lindo meu Deus, toda esta capacidade em falar dos sentimentos que residem em todos nós, contagiando, fazendo-nos mergulhar espontaneamente nas profundezas de nossos interiores, nos tornando também um pouco poetas, porque querendo ou não, por instantes nos enternecemos e nos sentimos mais humanos.
Os meios jamais justificarão os fins, premissa complexa se adicionarmos a ela, as infinidades de aspectos vivenciais que permeiam qualquer sistema social e emocional.
Estamos tão acostumados com os “jeitinhos “que os mesmos, já estão incorporados em nossos cotidianos e ainda nos gabamos do quanto, somos safos e bem articulados.
Neste domingo ainda chuvoso, mas tendo um solzinho persistente que insiste em se fazer presente, lembro de um ouvinte e amigo querido, Sr. Murilo que juntamente com sua linda esposa, sra. Marli, participavam diariamente do SHOW DA MANHÃ, que durante seis anos foi ao ar através da Radio Tupinambá FM.
Neste domingo em que eu e os meus pássaros acordamos praticamente no mesmo horário, sinto uma certa nostalgia ao pensar que o mais difícil para uma pessoa nesta vida é receber qualquer forma de amor.
EM TEMPO: Aconselho que adiantem a enorme apresentação dos caracteres.
Hoje, como acontece em todos os amanheceres, acordei pensando em Deus, apreciando mentalmente suas criações e registrando com minhas palavras os meus entendimentos, prazeres e dúvidas, já que sou uma de suas criações e por crer que cada criatura humana tem um propósito designado por ele, para estar vivenciando essa existência.
Chove lá fora e da janela a vejo teimosamente empanando a nossa imensa vontade de curtir este feriado, nem que fosse simplesmente, para dar uma caminhada pela orla ou mesmo nas areias sempre também mornas de nossas deliciosas praias.
Todo extremista x radicalista tem problemas em reconhecer que está errado e os cidadãos brasileiros, sem maiores níveis educacionais, assim como carentes de contraditórios eficientes e comprometidos verdadeiramente com as realidades gritantes dos fatos e causas públicas, foram perdendo ao longo da história a metacognição, que é a capacidade que se tem de reconhecer, quando se está errado, fazendo das falácias que grupos extremistas impõem, verdades absolutas.
De onde surgiu o meu improviso, não sei precisar, mas, com certeza, sempre foi a minha mais autêntica realidade, custando-me em algumas ocas...
