Nesta madrugada recebi um maravilhoso vídeo sobre a sensibilidade perceptiva de um cavalo em relação as pessoas e ainda não postei pois, aguardo autorização, no entanto, mais que emocionar-me, confirmou tudo que também percebi nos escritos sobre Jesus e que me inspirou a escrever "Jesus e eu" em 2007, quando atrevi-me a colocar em palavras escritas, a imensa compreensão que esta figura humana e bíblica me causou, assim como a revolução que esta visão de suas passadas produzia nos meus relacionamentos de qualquer natureza.
Ao estudar Jesus, fui sendo inundada pela simplicidade de suas condutas e atitudes, assim como compreendendo a importância que ele encontrou na necessidade da criatura humana de não se desconectar de suas origens naturalistas, cujos canais estão a disposição por todo o tempo que são os benditos sentidos, fornecedores e mantenedores de uma mente aguçada e sensível ao reconhecimento de suas afinidades.
No instante em que percebi esta fabulosa mensagem de despertamento que por todo o tempo, jesus exemplifica através de suas caminhadas e analogias, compreendi o quanto de tempo perdemos com a fabricação de camuflagens, pelo também simples fato de sentirmos medo de apenas sermos o que somos na integridade da nossa naturalidade.
Jesus foi e é luz inspiradora, não por ser supostamente o filho de Deus, mas porque trilhou arduamente o seu próprio burilamento pessoal, no exercício precioso da sua evolução, privilegiando o seu direito em ser o que verdadeiramente fazia dele, um ser humano pleno.
A mensagem de regozijo pessoal por estar exercendo a naturalidade de seus mais profundos anseios, quando percebido por mim, mudou a minha vida, cobrindo-me de amor à vida, não permitindo que absolutamente nada, fosse capaz de apagar o imenso prazer de estar vivendo e ainda com a capacidade ilimitada de me sentir despertada ao amor, através de um olhar, de um cheiro ou de uma textura, que já existia, mas que eu, não tinha a menor consciência, estando até então como efeito de um aprendizado bendito de minha infância e adolescência.
Jesus é um perigo, pois me fez perder o medo de ser o que sou e de querer abusadamente ser feliz, mesmo que por um instante, beijando uma árvore, uma pessoa ou abraçando o universo de mim mesma.
Amarei sempre sem reservas este meu Jesus...
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