sexta-feira, 16 de julho de 2021

MEU BRASIL VARONIL...

Pois é, nesta madrugada acordei pensando no quanto, nós brasileiros somos realmente um povo descolado, alegre, bonzinho e principalmente resistente e com pouquíssima memória, o que nos arrasta a vivenciar continuamente os mesmos problemas.


Incrivelmente criativo, desenvolveu uma capacidade enorme em sobreviver, mesmo tendo que enfrentar o vai e vem de doenças que há muito foram vencidas, através das vacinas e do desenvolvimento científico e farmacológico, como coqueluche, sarampo, catapora, febre amarela e tantas outras que me falham na memória. 

Não faz muito tempo a dengue e a chikungunya dominavam as enfermarias e postos de saúde do país, até que apareceu vindo sei lá de onde esse tal vírus, mais conhecido como Covid e nós, povo raçudo entre perdas de amigos e amores e infinitas limitações, assim como também tendo que enfrentar a fome nos quatro cantos do país, continuamos firme e ainda reclamando pela falta do carnaval e do São João.

Nas redes sociais, e nas mídias em geral, os especialistas em quase tudo, afirmam que a culpa disto tudo é do genocida do Bolsonaro, como se sozinho ou com meia dúzia de generais quatro estrelas, fosse o responsável por todas as desgraceiras que ao destampar as panelas da impunidade, as mesmas, deixaram sair o odor fétido da imensa sacanagem governamental, que estava levando o país a banca rota.

Tudo seria uma questão de tempo, afinal, se não tivesse tido um imediatamente estanque do grosseiro e violento roubo dos cofres públicos, não se precisa ser inteligente ou entendido em finanças para se deduzir que estaríamos numa merda generalizada, pior do que estamos, repleta de doutores formados a meia boca nas infinitas universidades espalhadas a cada esquina ou buraco agreste deste país, ostentando uma legião de zumbis doutrinados, vagando entre o ostracismo e a bestialidade, achando-se os tais e reverberando aos demais, que a vida é assim e que o céu e está reservado aos pequeninos, enquanto, papai LULA  acompanhado de uma corja cada vez mais poderosa, nababescamente usufruiria do presunto, da champanhe e do caviar, enquanto nos sertões, recôncavos ou debaixo dos infinitos viadutos do progresso a céu aberto, a fome e a miséria se alastraria, sem ser enxergada pelos doutrinados e doutrinadores, através do ofuscante brilho das estrelas petistas.

Incrível que, em dado momento, enfrentando as turras de uma poderosa máfia criminosa, juntamos forças e fomos para as ruas, na busca da uma vitória  não de um homem ou de um partido, mas de valores e da real dignidade humana, que está além de símbolos, cores e heróis, já que apesar de rota, nossa bandeira precisava se manter integra, através da lógica do real bem comum.

Mas reconheço que o adversário é malicioso e ladino, confundindo as mentes dos mais jovens, levando-os a acreditarem que cor da pele, opção sexual, religião e gênero, faziam parte da defesa da pátria, despertando e estimulando sem tréguas o separatismo, quando na realidade, nada mais era e sempre será a continuidade evolutiva das históricas lutas nacionais e internacionais, também na busca da dignidade pessoal.

Transformamo-nos em sabedores medíocres de quase tudo, através do abuso da exposição do inadequado que rotulamos numa falsa posse de bendita “liberdade de expressão” transformando uma milenar luta em palmatória nacional, punindo, patrões, héteros, brancos e ricos, como se fossem ervas daninhas em meio a um jardim de uma única cor.

Acordei assustada, mas convicta que se o gás, a luz e a água estão subindo, se a gasolina está pela hora da morte, se comprar as quinquilharias domésticas está mais complicado, se ainda existem autoridades se dando bem nas infinitas modalidades de assalto aos cofres públicos, não há de ser com papo furado, pó de ouro ou salvadores da pátria que se irá conter, mas com a força da resistência, que a história mostra, ser a mais poderosa arma contra o maldito e perverso comunismo que chega travestido de bonzinho, minando sorrateiramente e cada vez mais ostensivamente as mentes ainda vazias de conhecimentos e experiências dos aguerridos jovens como eu já fui e tantos mais em épocas passadas, mas que por formação sólida familiar e formal, conseguimos despertar do torpor do falso socialismo, para a realidade clara e translúcida do que seja ou deveria ser uma democracia.

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