Amanheço e ao abrir o notebook, enxergo como primeira visão, um brinde do querido e sensível amigo de São Paulo, Jeferson Borges. Trata-se de um resgate cultural e histórico de nossa literatura que a maioria desconhece, chamada Narcisa Amália de Campos, que expressa a delicadeza, guarnecida de firmeza e tenacidade feminina na sempre luta pelo reconhecimento da mulher no seu inquestionável potencial humano, abrindo espaço através de seu próprio dom, garra e determinação de poeta e cronista.
De repente, espelho-me nela, numa identificação silenciosa de quem também passou a vida, jamais limitando-se a olhar para o mundo, jamais calando-se ou temendo expor-se sem reservas, fazendo da pena, passos de libertação e do compasso mental, demarcação sempre ampliada dos raios de alcance da alma, chegando ao firmamento para tão somente, conversar com as estrelas, namorar a lua e aquecer-se junto ao sol.
Que amanhecer belíssimo, que encanto de presente, que maravilha é viver!!!
Para você que me lê, deixo um brinde desta minha inspiração matinal.
“Eu diria a mulher inteligente, molha a pena no sangue de teu coração e insufla nas tuas criações a alma enamorada que te anima. Assim, deixarás como vestígio ressonância em todos os sentidos.”
Beijos e uma linda, produtiva e apaixonada quarta-feira, para você que me lê.
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