Penso que esta minha natureza de escrevinhadora me faz permanecer num universo, além do sistêmico, abstraindo-me das mais primárias convenções quanto, ao politicamente correto, tão encruado nas pessoas desde sempre que o mundo é presumidamente, dominado pelo ser humano.
Esta minha alienação, não excluiu de mim a educação, o legítimo bom senso e o precioso respeito que devo ter aos demais, no entanto, minha praticidade mental e minha visão, quanto aos salamaleques fartamente usados nos relacionamentos de qualquer natureza, são verdadeiros fracassos, principalmente, naqueles em que o espírito político está envolvido e aí, reconheço que pode vir a acarretar um certo desconforto para todo aquele que se encontra engajado no progressista sistema, onde as regras das condutas são predeterminadas.
Me perdoem se vez por outra, cometo “falhas homéricas” ao atropelar o tão sagrado politicamente correto, pois, na realidade, imediatamente percebo o erro cometido, pois, meus sentidos são extraordinariamente aguçados, mas geralmente é tarde, restando-me apenas, o direito de um pedido de desculpas.
Rapaz...Nem que eu vivesse mais mil anos, saberia engajar-me adequadamente neste convívio social que a cada dia se altera, pegando-me sempre com as calças na mão, já que cada mente humana, adapta aos seus interesses, este tão complicado (para mim), politicamente correto.
O que me consola é que no frigir dos ovos, cá estou, mais que sobrevivendo, pois, consegui arrebanhar um mar farto e generoso de lindas criaturas que me aceitam, tal qual, eu me apresento, com as portas do coração abertas e sempre pronta a dizer: EU TE AMO.
Bom dia!!!
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