Deitada na aparente solidão do sono, fui despertada pela chuva farta que como águas de uma cachoeira encantada, deslizava por sobre a vegetação ao pé de minha janela, produzindo o mais belo som.
Os aromas logo se transformaram e como sempre, atenta, pude não só os reconhecer em suas novas versões, como principalmente fui sorvendo um a um, num processo alimentício dos mais especiais.
Neste instante, fora o galo a distância, nenhum outro som se mostra, levando-me a pensar que por instantes, o mundo parou, preparando-se para a chegada dos senhores pássaros, interpretes universais dos sons de cada manhã.
Estou muito feliz por poder sentir mais este momento mágico. Porque, afinal, a vida é bonita é bonita e é bonita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário