Penso neste amanhecer acinzentado que preciso escrever para não quebrar este hábito delicioso que me acompanhou a vida inteira, mas como também ocorreu em algumas ocasiões, são tantas as indicações mentais, mas nenhuma em destaque e aí, meu Deus que agonia...
Olho ao redor e posso enxergar uma baguncinha em minha mesa improvisada de trabalho, aliás, buscando na memória, constato que jamais separei ou mobiliei um local adequado para desenvolver meus hábitos literários, fosse para ler, estudar ou escrever e então, penso que esta postura tem tudo a ver com o meu natural despojamento em relação as coisas, assim como minha paixão pela significância de minhas afinidades.
O importante e fundamental sempre foi me sentir confortável e essas minhas preferências, não necessariamente condizem com as expectativas alheias ou os modelos já conhecidos.
Todavia, não prescindo de alguma exibição naturalista, nem que seja um pedacinho de céu, onde eu possa descansar esta sempre minha visão míope, cujo colírio de alívio foi sempre a própria vida, exibida que nem eu...
Se meus olhos precisam enxergar sempre o Deus natureza, com certeza, meus ouvidos precisam sempre do Deus inspirador das musicas e numa parceria estupenda, estas belezuras adentram em mim e aí, quem precisa de um lugar especial, se especial é o “tudo de bom” que posso sentir?
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