Neste amanhecer em que continuo poetando, tentando copiar o talento nato de alguns dos meus amigos de perfil, que me encantam e inspiram constantemente com seus versos, penso que a cronista sempre fala mais alto neste meu cérebro de jornalista e alma de filósofa, então, ouvindo o álbum de Ella Fitzgerald- an evening (uma noite), penso na luta das mulheres por um espaço maior e mais respeitoso e é claro, que me impossível depois de conviver ou simplesmente constatar através das músicas, do cinema e das infinitas leituras, além de minha própria vida, aceitar o que na realidade chamam de “luta”, mas que a meu ver em grande parte é tão somente, uma miscelânea de valores truncados com busca de uma liberdade, mais próximos de desvios ou vertentes mais breves de se alcançar espaços, onde somente com muito talento e profissionalismo se é possível chegar, o que não se consegue com bundas e sexo.
É preciso não confundir sucesso com estrelato, pelo menos para mim, sucesso se eterniza, estrelato se apaga, quando uma nova estrela brilha no céu do show das novidades e a cada instante, uma estrelinha surge nos palcos da instantaneidade.
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Florerynce Kennedy
Ativista e advogada negra dos anos sessenta e setenta.
E aí, a luta é redobrada, afinal, os deliciosos machos Alfas, estão permanentemente sendo lembrados das bundas e dos peitos, numa indução sacrificante para aquelas que apesar de tê-las, também bonitas e atrativas, recusam-se a fazer delas, suas vias de acesso a qualquer real oportunidade, seja como balconista de loja de departamento à Ciou de uma grande empresa.
Não falo por teoria e sim por uma vivência nada fácil, onde constantemente, percebia nem que fosse através de um olhar que eu precisaria oferecer bem mais que os meus conhecimentos.
E aí, o trajeto sempre fica mais difícil, quanto violento, afinal, as copiadoras de modismos televisivos e virtuais, acreditando que tudo já podem, expõem-se a namorados e maridos, sem falar dos demais machistas em sua maioria por total ainda resistência em serem os “senhores dos anéis”, que simplesmente não aceitam que qualquer elo se solte deles e de suas soberanias, lembrando que somos um país de baixíssimo nível educação e ético de todos os níveis.
Poder como pessoa humana, eu posso tudo, mas bom senso em avaliar aonde estou e com quem estou, também é necessário.
Afinal, é melhor irmos devagar e bem calçadas, porque somos ainda de barro e este se quebra diante da força brutal do atavismo.
Penso então nas muitas e poderosas mulheres que serviram e ainda servem a mim e a outras tantas, mundo a fora, com parâmetros sólidos e seguros, argumentos indiscutíveis, responsáveis pelas conquistas obtidas a cada momento, onde o bom senso e a lógica, se fazem presentes.
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