terça-feira, 22 de junho de 2021

TERNURA

Ontem à noite fui dormir muito cedo e inevitavelmente acordei em plena madrugada como sempre a mil por hora e aí, optei em ouvir noturno de Chopin, pois acalma e me remete a uma época de minha vida, simplesmente maravilhosa onde os meus amores estavam todos “vivos”, cada qual me doando o melhor que dispunha.


Às vezes, este espaço entre o ontem e o aqui agora, pesa e faz doer um coração que se acostumou a receber um único padrão emocional, onde o carinho estava presente em todas as circunstâncias.

Que privilegio poder adaptar a cada nota musical, uma lembrança doce de pessoas incríveis que mantiveram em mim acesas as luzes do bem-querer.

Penso então, que somos resultado da forja que nos moldou e no meu caso, não passo de uma sempre romântica ingênua que insiste em acreditar que a vida e as pessoas podem e devem ser encaradas com ternura, mesmo quando, preciso ser mais firme, seja lá com o que for evitando a todo custo, trocar intempestivamente a fechadura da porta de acesso a minha vida e consequentemente, magoar, ferindo desnecessariamente um outro alguém, quando, tão somente, preciso olhar respeitosamente nos olhos com ternura e dizer adeus.

Para você que me lê nesta terça-feira já de inverno tropical, rogo a Deus toda a paz que for possível arrebanhar, apenas doando a ternura que existe latente em sua alma. 

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