O domingo amanheceu com um solzinho ameno, gostoso e profundamente acolhedor, levando-me a sentar no balanço da varanda, onde invariavelmente fico mais próxima de meus pássaros e de Deus.
Meus olhos descansam na vegetação, levando minha mente a com eles, passear entre os grossos galhos da mangueira e as finas hastes da amoreira, vendo-as balançarem com os movimentos dos canarinhos e bem-te-vis, já que os pardais bailam por outras bandas.
Penso então: Que privilégio!
Volto os pensamentos para a noite de ontem, cujos deliciosos momentos dividi com um querido amigo e lembro de minha afirmativa de não mais desejar ter razão sobre absolutamente nada, desejando apenas, viver em paz e consequentemente ser feliz.
De certa forma, percebi ao falar que na maioria das vezes ao longo da vida, calei-me e aguardei e o sábio tempo, deu-me razão e consequente crédito, através dos muitos atos respeitosos e mimos amorosos que me cercaram, abrindo espaço para que o belo, o autêntico e o sincero estivessem sempre como minhas margens protetoras.
Sentindo a leve quentura deste solzinho de domingo, sorrio e agradeço por estar existindo e ainda ter a minha volta, amorosas criaturas que insistem em adoçar a minha alma, simplesmente gostando de mim.
Que privilégio!!!
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