segunda-feira, 7 de junho de 2021

Vulcão de sensibilidades

Reza uma lenda que pessoas amigáveis, harmoniosas e desfrutadoras de uma relativa paz, também são abestalhadas, fora da realidade e muitas outras ilações, baboseiras de gente preguiçosa que resume tudo ao seu mundinho de poucas visões e sem grandes perspectivas.

A diferença é que quando se chega a este patamar emocional, há uma conscientização do que vale a pena ser dito, já que existe o entendimento de que o tempo será o melhor esclarecedor dos fatos de qualquer natureza.

Diz-se o que precisa ser dito, mas sem qualquer pretensão de convencimento imediato e esta postura, protege o bendito equilíbrio que não pode e não deve ser abalado.

Às vezes em casos extremamente especiais, foge-se a regra e fatalmente logo adiante, percebe-se a tolice cometida, restando tão somente o ocorrido como mais um aprendizado, reforço à bendita paz, senhora das vibrações amorosas que a pessoa não poupa distribuir, afinal, compreende que quanto mais harmonioso estiver o seu entorno, mais rápido percorre os caminhos que levam a plenitude.

O ser abastecido de paz reserva em si um verdadeiro vulcão de sensibilidades, capazes de envolver todas as emoções num único olhar, num apaixonado beijo ou na mais borbulhante entrega física, já que não esta contaminada com absolutamente nada que não seja a luz de sua própria visão de vida e liberdade, morada permanente do apenas querer, sem mais e nem porquês.

Simples assim?

Não...

Um dia após o outro de exercícios de burilamento postural, tarefa não recomendada para os fracos ou preguiçosos.

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