Hoje acordei lembrando dos coqueiros que me fizeram comprar o sítio de Caeté, em 1990. pois eram lindos, não muito altos e ofertavam, maravilhosos cachos de coquinhos que não me lembro do nome, mas que eu, com um martelinho na mão e sentada nos meios fios das alamedas na companhia de minhas duas cadelas pastoras alemães, Buana e Xuxinha, nos regalávamos nas tardes de verão.
Logo descobri que os lindos, mas arriscados coqueiros, que, tinham infinitos espinhos nos seus troncos, também reservavam um palmito delicioso.
Pois é...
Só que para saboreá-lo, era preciso matar a lindeza. Deixar quieto o palmito foi a minha decisão de naturalista que não podia admitir destruir toda aquela beleza. No entanto, isto foi necessário para abrir uma clareira para a construção da casa, assim como outros espaços para as alamedas e benfeitorias de apoio e, enquanto isso, regalei-me nos deliciosos e tenros palmitos.
Lembranças ingênuas e deliciosas de momentos únicos...
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