Pois é, relendo o último livro que escrevi, percebo nitidamente porque os movimentos feministas e de empoderamento feminino, jamais me empolgaram ao ponto de querer participar, afinal, eu sozinha, entre os medos, as inseguranças, os preconceitos e muitas vezes uma cruel solidão, fui a luta na conquista do que eu achava ser o meu direito.
Jamais me lamentei ou choraminguei e muito menos me acovardei e para tanto, paguei os preços que me foram cobrados sem esboçar qualquer revolta contra os deliciosos homens que, afinal, só estavam repetindo o único padrão que conheciam.
E nesse percurso nada fácil, encontrei alguns homens espetaculares que souberam compreender minhas argumentações e minhas posturas, transformando-se em preciosos amigos.
Ainda hoje, faço o que o equilíbrio, a razão e o amor de meus propósitos determinam e encontro preciosos homens que evoluíram, assim como os falsos modernos que se assustam com a Dona Regina, livre por natureza que não arreda pé de sua liberdade de ser e de querer sem imposições ou absurdas cobranças.
Penso que babacões retrógrados, machistas e acima de tudo covardes sempre existirão, fazer o quê?
Ao encontra-los divirto-me vendo-os fugir de mim como se eu fosse uma bactéria mortal.
Por outro lado, delicio-me com grandes figuras humanas que mesmo pisando leve, me aceitam tal qual eu me apresento, pois, compreendem que apenas sou o que sou, sem disfarces, sem refrões e até mesmo bandeiras, querendo tão somente, o lugar que me pertence por direito.
Pisam leve, pois, reconheço que não deve ser nada fácil conviver com a minha cabeça que de tão livre e sincera, pode assustar e causar uma certa apreensão.
Mas tudo bem...Aprendi nestas minhas lutas diárias que também os homens precisam de um tempo de assimilação, assim como entendo que sem gritos ou imposições é sempre mais perigoso o terreno em que pisam, afinal, não estão acostumados a ter uma mulher que os olhem com doçura e com a firmeza irredutível de seus propósitos.
Será que ela existe de verdade ou é só mais uma estratégia para me nocautear?
Então, sigo fazendo exatamente o que creio ser o meu direito, colhendo os bônus e os ônus de meu atrevimento.
Simples assim...
Um domingo de sorrisos e paz para você que me lê.
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