segunda-feira, 21 de junho de 2021

CALA A BOCA REGINA

Numa certa ocasião, solicitando uma resposta direta e imediata de um certo político que ingenuamente acreditava ser também um pouco amigo, já que minha lealdade era total, ouvi dele a seguinte resposta que me é inesquecível.


“ Regina, o seu tempo não é o meu tempo”

Pronto, a partir dali comecei a compreender que esse é o padrão da vaidade e prepotência que de verdade toma posse junto com o político, transformando-o num cascateiro populista, o que lhe garante muitos aplausos pelas meias bocas que são realizadas.

Não importa verdadeiramente eu e você, pois, se cercam de puxa-sacos sem a menor noção de bem comum, direitos do cidadão e até vergonha na cara e ficam como papagaios de pirata, parasitas e idiotizados, nadando contra a maré da lógica e de qualquer cidadão que insista em cobrar um mínimo de ações respeitosas ao IPTU que ano após ano é cobrado sem qualquer cerimônia.

Por esta razão, jamais quis trabalhar em setores públicos através de benefícios de nomeação, pois ao publicarem a mesma no Diário Oficial, imediatamente sela-se um pacto de conivência com o inadequado.

Enquanto isso, os anos vão passando e a mesmice da vergonha continua exposta, pois, não há como lutar contra um esquadrão de espertinhos que de uma hora para a outra, se tornam cumplices do contínuo vício da falta de entendimento do que seja preparar a máquina pública para atender as demandas de qualquer município, mesmo os pequenos como Itaparica.

Particularmente, moro numa rua abandonada que deveria causar vergonha a qualquer gestor que respeite um mínimo que seja o voto recebido.

E pensar que as secretarias estão abarrotadas de penduricalhos miseravelmente inúteis que verdadeiramente só servem como claques da contínua vergonha pública.

E ainda tem quem afirme na arrogância de suas ignorâncias:

“Se não está satisfeita, vai embora, você não é daqui você é de fora”.

Ou:

“Tá reclamando porque não foi chamada para trabalhar na gestão.”

Ou:

“CHORA QUE DÓI MENOS”

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