Novamente a chuvinha fraca como jardineira do universo, molha suavemente o meu jardim e de onde estou, posso ouvi-la, sentir os efeitos que causa na terra e em mim, mas não posso vê-la, pois, lá fora, mesmo sendo cinco horas da manhã, a escuridão ainda se faz presente.
Neste horário em outras estações, os pássaros já estariam em festa, mas por outro lado, se não tenho ainda seus cantos, acabo de receber uma preciosa visita que me fez correr e fotografar.
Trata-se da “senhora esperança”, toda verdinha e pomposa que se deixa fotografar sem sequer se mexer ou algo temer.
Bobagem? Coisinha de nada? Apenas mais um inseto?
Talvez para a maioria, mas não para mim que sempre atenta, saúdo a natureza em sua incrível diversidade, recebendo-a como mais um mimo de Deus.
E aí, choro por quase tudo
Sorrio por quase nada.
Apaixono-me por um olhar
Que nesta sexta-feira, suas sensibilidades sejam olhos atentos ao aparente quase nada.
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