“Cogito, ergo sum” é um silogismo sobre o qual René Descartes, um filósofo alemão do século XVII, expressa a ideia de que a capacidade de pensar é a prova de nossa existência.
Cogito, ergo sum é uma expressão que representa a certeza do pensamento como base do conhecimento humano. A palavra "cogito" (penso) deriva da expressão latina e remete à auto evidência do sujeito pensante.
A frase aparece na obra de Descartes, Discurso do Método, de 1637. Em suas Meditações sobre a Filosofia Primeira, Descartes expõe a impossibilidade de duvidar de sua própria existência.
E aí, como uma carioca esquisita, nascida há cerca de quase quatrocentos anos depois, deste precioso pensador humano, cá estou, duvidando desta premissa tão impactante, já que constato in loco, que sempre existi, mas nem sempre pensei (brincadeirinha da madrugada, já que não tenho outra coisa pra fazer).
Portanto, como pude me sentir existindo, quando, apenas pensei de acordo com as conveniências?
Todavia, será que por todo o tempo, realmente fiz ou faço um uso devido desta inteligência natural ou, tão somente, expressei informações externas de acordo com a minha capacidade interpretativa, mas se assim, tenha sido ou é, não seria uma forma de pensar?
A decodificação não seria um sinônimo de pensar? Afinal, seria o ser humano um pensante se nascesse e vivesse isolado do tudo mais?
Sim, afinal, não nascemos com uma linguagem, mas sim com consciência e percepção. É essa consciência e percepção que leva o homem a pensar sobre si mesmo e o tudo mais.
Por que então, com a vivência, vamos nos acomodando a pensar de acordo com as conveniências culturais que nos cercam?
Por que, vamos abandonando nossa original essência e consequentemente, distorcendo a nossa consciência, na medida em que viciamos os nossos sentidos adulterando a capacidade em perceber, seja lá o que for?
Insegurança que pode nos isolar do grupo, no qual, estamos inseridos? Acredito que sim, gerando intimamente a mais devastadora das emoções que é o medo, que fecha portas e janelas da nossa bendita originalidade ao longo de nossas vidas, propiciando dores internas que o externo, jamais poderá aliviar, restando-nos num esforço supremo, mergulhar nos nossos próprios algoritmos, afim de realinhá-los, afinal, se existimos, logo devemos pensar, resgatando o que nos torna pessoas verdadeiramente livres e conscientemente, integrada a esta belezura estupenda que é a vida.
Perceber, não necessariamente significa aceitação ou negação dos fatos, podendo ser armazenado no subconsciente que pode ser comparado com uma nuvem, tal qual, inspirou o desenvolvimento da inteligência artificial (TI), afim de ser usada, quando houver a necessidade em se enriquecer argumentações e entendimentos.
Bom dia Regininha, hoje é sábado, pare com esta porra complicada sobre a existência humana e vai pra praia, beijar o teu mar de Itaparica ou quem sabe, sonha com a boca de teu outro amor, afinal, você ainda existe e o que é ainda mais sério, sonha e pensa...
Que isso, TI abusado???
Regina Carvalho- 29.3.2025 Itaparica
Nenhum comentário:
Postar um comentário