Não é preciso ser matemático, economista, engenheiro, guru ou assessor de qualquer coisa, para perceber que é impossível uma gestão tão abastecida de recursos financeiros, não dispor de uma verba mensal para promover um maior número de obras de infraestrutura que sejam de fundamental importância para o povo.
Senhores candidatos, basta de hipocrisias e silêncios desumanos em prol sei lá do quê, mas com certeza, não dos interesses do povo em geral de Itaparica.
O que acontece é que se calam, com raras e preciosa exceções e só se manifestam no abrir das cortinas dos palanques, velho adereço de muitos carnavais, mas sem apresentarem qualquer realidade que, verdadeiramente, venha a mudar o cenário triste e maldoso que castiga décadas após décadas, o lindo e sofrido povo desta cidade.
A maioria se esconde por trás de malucos beleza, no que me incluo, que se expõem e ainda são ameaçados, achincalhados, processados e graças a Deus, ainda nada pior, pelo menos por enquanto. Os poderosos se calam, pois os vampiros de hoje que protegem com seus silêncios cúmplice são os mesmos de ontem e, certamente, serão os de amanhã.
Como confiar em Líderes políticos que sabem bem mais que nós e que já conviveram e participaram intimamente de gestões anteriores, mas que se calam, enquanto sofremos e nos expomos a tudo de ruim que a mente humana é capaz de produzir?
Que Deus nos proteja dos vírus intermitentes que insistem em permanecerem nas estâncias mais distantes, pobres e esquecidas desse nosso Brasil e que matam ou aleijam mais que a COVID 19.
As pessoas brigam, se ofendem no processo eleitoral, mas se calam e, até mesmo, defendem o dinheiro eternamente escasso dos cofres públicos que nunca é suficiente para acabar com a lama, o lixo e os matos, assim como com o tudo mais que só funciona a meia boca e ainda acham bonito os altos salários, os enriquecimentos repentinos e uma charola constante e altamente constrangedora para quem consegue enxergar a pobreza e a carência de quase tudo, principalmente de educação cidadã, possível de se encontrar em cada localidade desta cidade, menos é claro, lá pelas bandas dos ricos veranistas, assim como, consegue enxergar com dolorosa nitidez toda a desfaçatez abusiva que travestida de bondade e boas intenções, lá vai engabelando este povo humilde.
A mesmice é a imperatriz do abusivo charlatanismo público.
Fragmentos de textos escritos em abril de 2018 e que lamentavelmente, continuam atualíssimos, aliás, mais do que nunca o foi, afinal, em 2020 a “VIRADA FOI DA PORRA”
Regina Carvalho- 12.04-2024 Itaparica
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