Tem alguns dias em que me atrapalho, troco as estações, tropeço no meu próprio pé, engasgo com a saliva, coloco sal na geladeira e açúcar no arroz.
Desta forma esquizofrênica e sem gasolina no tanque, sigo caminhando nesta jornada deliciosa que somente seria melhor, se eu pudesse beijar na boca, tomar um saboroso vinho e não ter que pensar em como pagar meus boletos, mas sem as prováveis soluções, escuto música e faço o que posso.
Já nem me apoquento, quando, assim amanheço, afinal, amanheci e isso é tudo que verdadeiramente, importa.
Depois, o hábito do banho no chuveirão faça sol ou faça chuva, levanta qualquer tesão adormecido, despertando o senso de sobrevivência e aí, mesmo entre os trancos e barrancos, coloco meu carro na banguela e sigo caminho...
E que caminho, valha-me Deus!!!!
Regina Carvalho- 03.04.2024 Itaparica
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