Conto consternada que mesmo depois de quase uma vida inteira de exercícios mentais, estudos e uma infinidade de testes cotidianos nos quais, saí-me razoavelmente bem, ainda existem questões que estão resistentes e uma delas é ir ao médico ou ao dentista em casos rotineiros, quando então, minha ansiedade se apresenta, alterando minha pressão arterial, secando minha boca e dando um branco significativo, parece que viro um serzinho desamparado, sem qualquer explicação lógica, logo eu que a encontro com precisão, quando a busco, seja lá em que situação for, menos nesses dois aspectos, absolutamente banais.
Todavia, nos momentos em que precisei de verdade enfrentar e superar situações aflitíssimas para a maioria, lá estava a Regininha enfrentando com serenidade.
Que coisa, viu!!!
Penso então, que se eu fosse normal, não seria essa pessoa apaixonada pela vida e “virada na porra” como dizem os baianos.
Isso tudo que estou escrevendo é para disfarçar a minha vontade imensa de escrever sobre a política Itaparicana que cá pra nós, que ninguém nos ouça, está como nunca esteve antes, uma verdadeira casa de quenga, num entra e sai de coronéis e piões, tão bem retratado na novela RENASCER (remake) da globo, onde uma cidade inteira do sul da Bahia, nos tempos do cacau, dançava ao ritmo dos rebolados e rebuliços de Dona Jacutinga, e das mãos pesadas da falta de ética e do respeito aos bens públicos.
Qualquer semelhança é pura coincidência, afinal, com cacau produzido lá e por aqui, nos dias atuais, o chocolate é elaborado pra neguinho privilegiado, lamber os beiços e se regalar.
No final, nada muda, tudo apenas se repete com novas configurações...
Mataram os Coronéis e trouxeram os Caciques, estilizados, mas ainda com poderes suficientes para com seus tacapes e zarabatanas, fazerem o povo dançar em volta deles.
Cala boca dona “vassoura de bruxa”.
Regina Carvalho- 10.04.2024 Itaparicana
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