Sair da cama nesta manhã foi um processo...
Rapaz, que frio é esse?
Passei um bom tempo debaixo das cobertas apreciando os pássaros fazendo suas arruaças por debaixo do beiral do telhado, tentando me distrair da martelação de minha mente que inquieta queria que eu levantasse para escrever sobre PREPARAÇÃO.
Questionei a “bichinha” para que ela me desse um caminho, afinal, preparação pode ser em relação a quase tudo na vida das pessoas. Seria uma preparação específica, sobre algum aspecto em especial?
Sim ela me respondeu, exemplificando-me quanto, as minhas expectativas em relação as eleições que ocorrerão em 30/10, logo ali, no final do mês e que tem me colocado extremamente ansiosa, como se o meu mundo fosse acabar se meus candidatos não vierem a vencer o pleito.
Penso então, que minha mente é a balizadora emocional a me socorrer em todas as ocasiões em que esqueço de tudo que já absorvi e me deixo arrastar pela insistente ansiedade, sempre pronta a roubar-me sem qualquer constrangimento a minha bendita paz, duramente conquistada.
Pensando mais friamente, concluo que se eles ganharem, certamente, o meu país e o meu estado, especialmente a minha Itaparica, sofrerão mudanças radicais, onde finalmente o real e palpável progresso adentrará para o bem de todos, mas se perderem, pelo menos de minha parte, fiz tudo o que foi possível e só por esta razão, devo ir me preparando para aceitar com serenidade seja lá, qual for o resultado.
Penso que na realidade, nem eu e praticamente ninguém se prepara para as perdas, sejam elas de que natureza for e esta negação mental, arrebanha um mar de sofrimentos oriundos de uma enorme frustração que influencia se não uma vida, mas com certeza momentos insubstituíveis, fazendo-nos esquecer da grandeza das batalhas que enfrentamos, das expectativas que nos moveram e na liberdade que pudemos usufruir.
Na realidade, nem sempre podemos vencer, mas será que a nossa luta, já não deveria ser uma vitória?
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