segunda-feira, 17 de outubro de 2022

LIBERDADE É VIDA, É LUZ, É PURO AMOR...

Neste amanhecer fui alvo de alguns deliciosos carinhos de amigos que sequer conheço pessoalmente, mas cujas vibrações combinam com as minhas e aí, a matéria passa a ser apenas um detalhe, já que as almas se integram, tal qual, quando me banho em minha praia de Ponta de areia e me sinto abraçada pelas mansas e mornas marolas...

Que prazer...

Então, lembro que hoje, acordei com a palavra liberdade soando em minha mente, seguida de um texto completo que por preguiça, não agi como de costume para imediatamente registrá-lo e quando, finalmente sentei-me diante do notebook, lá estavam elas, as carícias de meus amigos a distrair-me e levando-me ao êxtase da gratidão.


Pois é, mas a mulher disciplinada e extremamente obediente ao dom recebido, cá se encontra para finalmente, se não escrever literalmente o que me foi assoprado aos ouvidos pela universalidade, pelo menos expressar o que sempre viveu, até mesmo quando sequer, podia mensurar o que fosse liberdade e hoje, compreendo, afinal, eu a tinha tão naturalmente inserida em mim que a espontaneidade de ser o que era, já me bastava.

Todavia, o tempo passou, as leituras e vivencias vieram enriquecer a minha mente e diante da insistência de ouvir falar e ler sobre esta tal liberdade, despertei para a bendita e rapaz, eu nem imaginava o quanto, sempre fui livre.

Coisa, boa!!!!

Minha liberdade trazia consigo o senso de respeito próprio, as medidas dos meus limites, o prazer em vivencia-la, deixando-a livre para decidir o que me convinha em sorrisos e prazeres, em obrigações e deveres, mas acima de tudo em poder voar com os pés apoiados ao chão e os olhos bem abertos para não perder nenhum detalhe das minhas aventuras que, afinal, eram os meus sagrados e intransferíveis direitos.

Beijei muito, amei mais ainda e fui extremamente seletiva nas minhas escolhas, trabalhei como poucos, arrisquei-me mais ainda, lutei pelo que acreditava, enfrentei os enganos, no entanto, jamais ultrapassei a fronteira ou pisei na libertinagem.

Os valores recebidos, tratei de adaptá-los, mas não os menosprezar, isso não, provavelmente por esta razão, estou aqui, neste exato momento, podendo falar da liberdade que tive e ainda tenho de poder escolher o melhor que me convém.

E este melhor, não foi deitar-me com qualquer um, ostentar-me sem qualquer pudor, pisotear os valores como se fossem descartáveis e muito menos perder a noção do meu direito de pensar, sem ferir a quem quer que seja....

Liberdade é vida, é luz, é puro amor...

Liberdade é a certeza contínua do dever cumprido...

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Sou uma velha de 75 anos que só lamenta não ter tido aos 30/40 a paz e o equilíbrio que desfruto hoje. Sim é verdade que não tenho controle ...