sexta-feira, 7 de outubro de 2022

CÓDIGOS CIVIL E CRIMINAL- Manuais de elegância sistêmica.

Nesta manhã, acordei e de imediato pensei em elegância e ao abrir o facebook, imediatamente, enxerguei dois posteres sobre esse tema tão difuso, atualmente nos entendimentos das mentes brasileiras.

Todavia, não posso ser injusta, afinal, ao longo da história da humanidade essa postura foi altamente modulável aos interesses da época em questão, exemplificado pela ganância, traições e indiferenças da raça humana, numa devastação de seus semelhantes e do tudo mais, em exemplos dolorosos da falta de elegância visceral.
E aí, em meio a uma disputa política podemos sem nenhum esforço, constatar o quanto chegamos ao clímax da deselegância, já que é possível assustadoramente constatar-se que dois homens se encontram numa arena de batalha, criando acirrada disputa, onde o destino da nação e de seu povo é apenas um detalhe e nada mais.


Misturou-se valores morais, éticos e pessoais, com valores pátrios, numa salada de frutas que de tão bulida, já azedou, criando bactérias contaminadoras que sem o antibiótico adequado ao seu combate, transforma-se a cada instante, num câncer mortal.
Confesso que estou com medo com o destino do meu Brasil a partir de janeiro de 2023 e com certeza, jamais estarei pronta para compreender a deterioração das mentes desta juventude que de tão descolada de qualquer valor mais sólido, serpenteia desnorteada entre “cabeças” feitas de um radicalismo perverso.
Sou fruto de uma juventude desbravadora, criativa e corajosa, que rompeu com o atavismo cultural e social, agregando novas visões e comportamentos, sem precisar pisotear em valores fundamentais como família e pátria, sem desconsiderar os limites entre o certo e o errado, entre o justo e o nobre.
Particulariza-se e portanto, confunde-se a condução de uma nação entre brancos e negros, entre ricos e pobres, entre gays e héteros e de cores de bandeiras, solapando uma constituição, fazendo dela cartilha adaptável à grupos e não ao bem comum e ao legítimo garantidor não só da segurança de um cidadão como da pátria.
Nesta manhã, percebo um solzinho tímido inserindo-se neste céu acinzentado do sul do país e penso no quanto, o nosso Brasil é lindo, rico e farto e no quanto, a cada dia mais nos tornamos medíocres e sem qualquer elegância para merecê-lo.
Já nem peço a Deus que nos guarde, pois, até ele, tem sido pisoteado.
Para você que me lê nesta sexta-feira, desejo que a luz do sol contínuo de nossa pátria, clareie os nossos entendimentos para que possamos enxergar que com o nosso voto, soterraremos ou libertaremos os nossos códigos Cível e Penal, que ninguém neles fala, mas que alicerça indiscutivelmente no nosso cotidiano a nossa constituição, fazendo dela, nossa real salvaguarda.

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