terça-feira, 18 de outubro de 2022

PRA MIM, JÁ DEU...

Pois é... Depois de escrever dois textos sobre atividades ligadas a política e seus efeitos e, como sempre não receber nem apoio dos meus companheiros de luta, a solução é voltar a publicar textos sobre pássaros e borboletas, pois, aí sim, sou lida e comentada, claro que bate uma frustração, afinal, de que me adianta ter tanta conscientização social e política, se ninguém lê e pelo menos tenta pensar a respeito.
Outra pessoa, menos apaixonada por gente, pela vida, pelo país e por Itaparica, sem nada auferir de ganhos monetários, pessoais e emocionais, provavelmente, já teria desistido, mas a Regininha não, e continuou batendo na mesma tecla, no convencimento de que não poderia ficar omissa e na esperança de pelo menos uma pessoa a cada texto, pudesse ter a possibilidade de receber uma fresta de visão diferenciada para pensar a respeito.



Durante anos a fio, diariamente, alertei aos meus ouvintes em relação a simbiótica prevaricação existente no seio político de minha cidade, no entanto, presenciei a cada eleição o continuísmo da mesmice, como se olhos, ouvidos e mentes, só funcionassem quando o sujeito ou(a), aderissem aos cargos públicos, despertando-os para uma também simbiótica continuidade das improbidades administrativas.
Enfim, estou na realidade, tendo a sensação de que escrevi e falei pro vazio e isto, é muito desgastante emocionalmente.
Dignidade, ética, decência pública e pessoal, foi tudo pelo qual, tentei pautar meus textos, falas e os meus propósitos, sempre tendo por base o já observado exitosamente em outras cercanias nacionais e internacionais.
No entanto, sozinha, chego nesta altura de minha vida, crendo que só conseguiria ser vista, ouvida e considerada se ao invés destes propósitos cruciais para a elevação da vida humana, eu tivesse me dedicado às falácias e aos engodos, como venho observado a minha vida inteira, afinal, qualquer mequetrefe é chamado de Doutor, assim como qualquer vagabundo tem grandes chances de se tornar autoridade.
Num país, sem bases de sustentação cultural e educacional de qualidades, qualquer bunda se torna notória e qualquer ladrão presidente.
Enquanto defendemos bandidos, a fome aumenta e o caos ocupa espaço.
Pra mim, já deu...

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