Sentadinha diante do meu notebook, ouvido "Chopin" depois de ler um comentário de uma “amiga” online que perguntou de forma jocosa quem era essa “Figura”no caso referindo-se a Edivaldo Pereira Franco, e aí, sinto uma imensa necessidade em declarar que realmente os tempos mudaram e pessoas como eu, que pensam, antes de falar e escrever merdas, a respeito de assuntos, sejam eles quais forem, realmente estão fora de moda, já que ser descolado nos dias atuais é palpitar sobre tudo, principalmente sobre o desconhecido, como se doutores da imbecilidade fossem.
Trabalhar-se duramente décadas em prol de uma causa que propicia um pouco de dignidade e segurança terrena e espiritual para milhares de pessoas, nada significa nos tempos atuais, onde a banalidade e a insensatez disputam o pódio da estupidez...
Realmente estou fora de uma moda que foi se deteriorando no desfilar das últimas quase 4 décadas onde os mais significativos valores morais e éticos foram sendo jogados no lixo.
E aí, estar na moda é seguir como animais vendados os modismos descartáveis, as emoções fabricadas, os sentimentos rasteiros, as perversões alucinadas, num ridículo trágico cômico, que estimula em desespero a violência em todos os níveis, desagregando famílias, comunidades e instituições, numa loucura fantasiada de seriedade.
Estou fora de moda, pois enxergo e renego o oportunismo dos safos de plantão.
Estou fora de moda, justo porque ainda me norteio pelos exemplos exitosos do passado para seguir em frente.
Estou fora de moda porque estudo e busco me aperfeiçoar nas posturas pessoais e de conhecimentos gerais, na tentativa de ser menos neófita em relação a vida e aos costumes.
Estou fora de moda porque, leio, analiso, interpreto e não abro mão de sonhar com dias melhores, assim como desejando que mais que um diploma universitário, os jovens busquem “pensar”, compreender e respeitar, seja lá o que for.
E, talvez assim, possam se chegarem a envelhecer, serem mais generosos nas suas avaliações e mais discretos nas suas ignorâncias, assim como mais humildes para reconhecerem a grandeza alheia.
Estou fora de moda, confessando também estar sem nenhuma paciência para ler ou ouvir falácias dos falastrões que nada de fato fazem, além de palpitarem sob o foco de um holofote qualquer, garantindo seus cinco minutos de desfocada fama.