quinta-feira, 28 de outubro de 2021

TESÃO

Logo cedinho nesta manhã, li um comentário de uma das minhas postagens no facebook de um fiel leitora chamada Lika Pinheiro, dizendo que o amor de “antigamente” era um sentimento puro e aí, despertou em mim, uma como sempre, enorme curiosidade em conferir esta premissa.


Fui lá em Platão na Grécia antiga, saber o que este pensador que considero o meu guru filosófico, analisou a respeito e qual, foi a minha surpresa ao constatar que já naquela época ele descrevera uma nítida manipulação da mulher, assim como se expressava confuso, frente a tal, percepção.

Nossa dona Regina, já tão cedo, caindo de pau em nós, gostosíssimas criaturinhas de Deus, contrariando a realidade de que na maioria das vezes somos vítimas do amor, afinal, os feminicídios estão em números expressivos.

Só falta agora nos dizer que a passagem figurativa bíblica, onde Eva corrompeu a Adão, não só a senhora acredita como assina em baixo...

Pronto, cá estou confundindo o politicamente “correto,” logo as seis horas da manhã.

A questão meus caros  amigos não é quem corrompe quem, afinal, para que duas pessoas sintam amor uma pela outra, antes de tudo é preciso que haja afinidades e nelas, precisa haver respeito as diferenças que sempre existirão, mesmo quando, empiricamente ambas se afinem de tal maneira, que se torne quase impossível, distinguir-se uma da outra no cotidiano.

Negar a existência da manipulação feminina é negar todos os atributos emocionais e sexuais que nós, pérolas existenciais dispomos, não só para atrair o macho que consideramos ideal, como para retê-lo entre nós, o que dele, não tira a “culpa”de ser o gostosão do pedaço que nos atraiu.

Simples assim...

Agora, o que vai acontecer depois, é uma disputa nem sempre consciente de quem domina mais quem.

Claro que nas sociedades machistas, geralmente aliciadas e mantidas por certos dogmas religiosos, a mulher exerce o papel indiscutível da submissão as leis e determinações dos homens, assim como nos países, como o Brasil com uma parafernália de influências externas que chegaram e sempre chegarão com os sempre bem-vindos imigrantes, nos subdividimos tanto nos inerentes hábitos e costumes que, não tivemos tempo e muito menos educação cívica, afim de compreendermos o mais importante sentimento que fundamenta a solidez cidadã que vem após a humana, que é o pertencimento pátrio e a partir daí, formarmos nossa própria visão pessoal que com certeza, nos garantiria uma mais sólida apreciação e avaliação quanto, as muitas influências que os demais nos repassariam.

Mas aí, muito fuleiramente, a senhora migrou para a história e o seu campo de parcos estudos é antes de tudo, filosófico, psicológico e consequentemente humanístico, portanto, pare de fazer ilações intermináveis, abrevia e diga de uma vez por todas, se o amor era mais puro ou não no seu tempo e olha que haja tempo...

E o tesão do título desta escrita, aonde foi parar?

Aí, meus amigos, Deus é que pode explicar...

Só rindo desta minha cabecinha que graças a Deus não é de merda, mas ainda assim... Rapaz...

Quando escrevo sobre algo, logo penso em mim e assim, como uma boa fêmea, usei meus atrativos para atrair o macho desejado. Agora o depois, ficou por conta de uma delicada e amorosa educação que recebi, graças ao bom Deus, que me possibilitou cuidar com zelo, paciência e acima de tudo respeito as visíveis diferenças, afim de que, o meu macho dominador se mantivesse pelo menos calminho na sua dominação, já que dominador ele precisaria pensar que era e que sempre seria e aí, entra a manipulação amorosa da mulher.

Nos dias atuais, penso eu que tanto as mulheres como os homens, estão perdidinhos, andando em círculos e sistematicamente, tentando inserir-se nestes infinitos modelos globalistas que chegam pelas mídias em geral e aí, o bicho pega, já que o consenso falso que se prega sobre a bendita liberdade que se deva ter num convívio amoroso, toma proporções inimagináveis de hábitos e costumes alheios, difícil de serem incorporados a nossa realidade tupiniquim.

E não me venham argumentar que sempre foi assim e que agora é que se está tempo a visibilidade, graças à política Esquerdista Gloriosa que destampou os baús onde os flagelos se escondiam, porque rebato com a minha premissa, que afinal, direito a tê-la reconheço ter, que antes de se destampar panelas, ainda mais se a consideramos de pressão, devemos observar a potência que o vapor há de causar.

Afinal, um país com dimensões continentais, nitidamente dividido em regiões com fortíssimas influências migratórias e com expressões culturais infinitamente distintas, precisaria de uma governança menos bestializada aos hábitos e costumes alheios, mas aí, teria que voltar a colonização, aonde todas essas inerências começaram.

Viajei nesta manhã, desculpem...

Mas é que percebo tantos equívocos que fico tentando entender e aí, escrevo na esperança de que alguém venha a ler e me oferecer umas “diquinhas”.

Voltando ao Tesão, penso que ele só acaba, se as manipulações amorosas deixarem de existir.

Então, não deixem esta pérola cair de seu cordão...

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