Não há nada que me faça mais feliz que poder constatar que um pensamento que eu tenha desenvolvido e que se transformou em um texto, tenha sido delicado o suficiente para ter adentrado e feito sentido na mente de alguém, levando-me a concluir que, provavelmente por esta razão, eu escreva tão devotadamente, superando dificuldades ortográficas, fato que jamais encarei como trava a impedir-me de expressar a forma com que meus sentidos me fazem enxergar a vida, sempre para mim, irretocável.
Portanto, acordar nesta manhã de sol ainda fraco, incapaz de esquentar a ponta de meus dedos e o nariz, mas lendo uma mensagem do prezado amigo e poeta Mário Oliveira, sobre o texto que escrevi sobre os setenta anos e ainda me brindando com seu próprio texto adaptado do meu, com certeza, faz com que eu já não sinta mais o frio deste amanhecer catarinense.
Que troca bonita dos saberes de nós, frente ao imponderável de um sistema aprisionador que nos impede de tão somente, sermos o que a natureza no seu fluxo absolutamente normal, nos presenteia.
Que delícia ainda existirem pessoas que não temem o real, apesar de vivenciarem o lúdico em suas sensíveis mentes de poetas universais.
Ao amigo e poeta, Mário Oliveira, a minha gratidão, neste amanhecer de vida e liberdade.
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