segunda-feira, 18 de outubro de 2021

INCANSÁVEL?

Nesta manhã, exatamente agorinha, acordei depois de ter um pesadelo, o que me surpreendeu, pois, há pelo menos uns vinte anos que eu me lembre, minhas noites e acordares são dos Deuses.

Pensando nisso... Também não lembro dos meus sonhos e aí... Se acordada já vivencio mil quimeras, através de meus escritos e driblo cada dia mais eficientemente os monstrinhos vivenciais que insistentes me rondam, imaginem se eu ainda a noite, fosse sonhar ou ter pesadelos e lembrar deles a cada amanhecer... Com certeza, já teria enlouquecido e nem o meu Jesus, a quem dedico grande parte de minhas atenções, conseguiria o milagre em me manter nesta bendita paz.


Ontem, literalmente passei o domingo sentada escrevendo sobre o tema que mais gosto que é Jesus, pois, a partir dele, todos os possíveis demais, fluem maravilhosamente, e aí, simplesmente esqueço quem sou, onde estou e mergulho profundamente em mim e se alguém me espetar um alfinete nestes momentos de profunda interação com o meu inspirador maior, acreditem, absolutamente nada sinto e então, minha sempre critica filha comentou:

“Mãe, a senhora a qualquer hora vai se mumificar sentada escrevendo. Como aguenta, que inveja!!!! E eu precisando ser um pouquinho só parecida para escrever a minha tese”

O que ela não quis jamais entender é que hábitos disciplinares como os que tenho, são resultantes de uma rigorosa disciplina.

Por falar nisso, penso que a falta dela, resulta inevitavelmente na precariedade, seja lá do que for, principalmente emocional, pois abre espaço para o sentimento de culpa, que está sempre a espreita para atormentar.

Assim como tê-la, ao contrário de aprisionar, amplia o campo de ação individual, oferecendo maior espaço do tempo diário para outras opções, inclusive em permanecer buscando mais e mais recursos, que inevitavelmente oferecem subsídios mais fluidos, inclusive em relação as emoções, tornando-nos mais amorosos e generosos.

Não sei bem porquê, mas com certeza, depois de concluir uma tarefa, sinto-me a dona do mundo, sorrindo por qualquer coisa e sempre prontinha para vivenciar grandes aventuras.

Confesso que meu dia rende e se eu fosse avaliar pelo pesadelo desta noite, rapaz; a coisa foi agitada.

“Pintei e bordei tanto”, como afirma o velho ditado popular que acordei chapada, esbarrando nas paredes, provavelmente por ter exagerado no vinho.

Que coisa, viu!!!

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