Hoje, amanheci e até o momento não estou sentindo aquele frio de doer os ossos, como nos dias anteriores, assim como também, parece-me que todos os passarinhos, vieram cantar em volta da casa, o que é incrível, pois os daqui, dispensam as árvores e os jardins, já que são raros, optando pelos beirais dos telhados.
A cantoria é enorme, ao ponto de me despertar e por ser belo, permaneci deitada por um bom tempo, apenas para ouvi-los e é claro para embalada nesta deliciosa cantoria, deixar a mente passear em seus breves e rápidos voos.
Penso que assim é a vida, breve, mesmo que dê a impressão de ser longa como a minha, levando-me a perceber que, foi exatamente com os pássaros que compreendi que eu não poderia perder tempo e sequer temer as mudanças do tempo e do espaço, afinal, se não houvessem jardins, com certeza não faltariam beirais para eu me abrigar.
E aí, levanto-me sorrindo só de estar lembrando que fosse nos muitos belos jardins ou beirais de meu cotidiano, o canto de pura alegria e os voos de liberdade, jamais me faltaram...
Um lindo voo para você que me lê, afinal:
“Voa passarinho voa, pois minha mente precisa voar.
Galopando em tuas asas, abraço e beijo o mundo, espalhando o meu amor”.
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