São seis e nove da manhã e como sempre, estou tomando um cafezinho pingado com leite e com uma necessidade enorme de escrever sobre Jesus, meu sempre presente amigo, compreendedor de minha alma, estimulador no desabrochar do melhor de mim.
Falar e escrever sobre o meu delicioso Jesus é como ter diante de meus olhos um mar tranquilo e morno, tal qual encontrei em minha Itaparica e ao nele me banhar, o reconheci e o senti no estreitamento terno de sua bendita paz, onde a sabedoria universal lá se encontrava, aliviando tensões, energizando emoções, estimulando sentimentos e desabrochando o melhor de mim.
Tirando-me os medos, os receios e descortinando através de meus sentidos, minhas reais intenções.
Ao pensar e descrever a importância de meu Jesus, logo vem a minha mente o tudo de bom que a vida oferece, bastando que eu me atenha única e exclusivamente as texturas, os aromas e os sabores, elementos da natureza que são determinantes na identificação das afinidades, do belo e do saboroso e assim, posso sem dúvidas senti-lo e descrevê-lo, sendo absolutamente fiel no reconhecimento, já que o sinto com a textura de um pêssego maduro ou de uma manga rosa lisa e robusta, posso aspirá-lo como um delicado perfume, pensando unicamente nas flores da primavera, como as rosas e as tulipas, sem esquecer dos gerânios e até mesmo, de uma grama matinal, que fundida a terra e molhada do orvalho da noite me leva ao delírio, mas é beijando-o com a ternura existente em minha alma que posso verdadeiramente, chama-lo de meu.
E então, laudas se sucedem e palavras não faltam, porque pensar em Jesus é sentir a vida, no seu templo maior que sou eu.
“Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.
Mateus 11:27
Um manso, morno e delicioso domingo para você que me lê, onde a paixão pela vida e que ora se encontra sufocada, possa eclodir nas emoções de um encontro bendito consigo mesmo, num abraço seguro e generoso do teu Jesus, que ansioso te espera.
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