Ainda nem tinha amanhecido em Santa Catarina e eu, a Regininha madrugadora, já estava dando susto nos vizinhos mais próximos, que provavelmente acordaram pensado que Israel errou o alvo de algum dos infindáveis mísseis direcionados a faixa de gaza ou até, um meteoro ou sabe-se lá o quê mais que um acordar assustado pode imaginar.
Tudo começou às três da manhã, quando, na minha genialidade matinal, fui preparar o café sagrado, esquecendo-me de levantar a tampa de vidro temperado do fogão. Resultado: enquanto eu tentava domar os lençóis emaranhados da cama (porque cama desarrumada é coisa que não suporto), a tampa decidiu fazer “BUM!”.
Conclusão: o meu amanhecer veio com emoção, adrenalina e muitos cacos para recolher.
Depois de arrumar a confusão, pensei: “Nada mudou... continuo a mesma porca espanada que a minha querida amiga Marilza Massafelli (saudades eternas) sempre dizia que eu era.”
Ela tinha razão: vivo mais no mundo da lua do que na Terra e quem vive no mundo da lua, invariavelmente, esquece das coisas simples do dia a dia.
E olha, não é de hoje. Tenho um histórico invejável de panelas queimadas, tudo porque insisto em escrever e cozinhar ao mesmo tempo (as minhas duas paixões perigosas 💘🔥). E
E quando não estou ainda escrevendo, a cabeça já está perdida em mil pensamentos... até que a realidade me puxa de volta com cheiros de queimado ou explosões.
Moral da história? Fogo e fogão não são brincadeira. Podem até parecer parceiros fiéis do nosso café da manhã, mas se a gente bobear, transformam-se em inimigos explosivos.
Por isso, fica aqui o alerta, bem humorado mas sério:
👉 Nunca, mas nunca mesmo, subestime o poder de uma tampa esquecida ou de uma panela abandonada no fogão.
Eu, felizmente, só ganhei um susto e mais trabalho de limpeza. Mas poderia ter sido bem pior. E cá entre nós... que coisa, viu!!!
Regina Carvalho
Tubarão, SC – 5/9/2025
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