Ligo e desligo um botãozinho mental imaginário e por esta razão, não superloto minha caixa cerebral e tão pouco, estresso minha mente consciente, assim como vou liberando os excessos existentes em meus arquivos inconscientes, deixando portas e janelas abertas para que o meu emocional circule livremente, sem engarrafamentos no trânsito das emoções.
Como faço esta proeza?
Sinceramente, não sei...
Deduzo que de alguma forma, fui deixando minha mente livre, afinal, a sensação que tenho é que sempre foi assim, até porque, destrancar as portas e janelas da vida alheia, sempre foi de meu mais aguçado interesse, entro e saio sem muito alarde, mas nem sempre foi possível, passar despercebia o que é lamentável, pois, meu único objetivo é a de escafandrista em águas profundas, geralmente pouco iluminadas, mas sempre repletas de preciosas belezas e incríveis surpresas.
E aí, curiosa e acumuladora de preciosidades humanas, pensei que talvez eu, pudesse também ser interessante.
Haveriam segredos inimagináveis, até mesmo para a experiente Regina, caçadora de emoções?
Então, de uns tempos para cá, é que ando me bisbilhotando mais a miúde, crendo arrogantemente, ser eu, favas contadas pra mim mesma.
Tolice total...
Pessoas e suas emoções que se expressam em condutas, indubitavelmente, tentam esconder sentimentos e intenções e desvendá-las, sempre foi o meu maior fascínio.
Confesso que encontrei verdadeiros tesouros, inclusive em mim...
Sugiro que mergulhem em si mesmos, afinal, encontrarão pedras limadas, assim, como perolas raríssimas, tesouros inestimáveis.
Regina Carvalho- 16.07.2024 Itaparica
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