quarta-feira, 31 de julho de 2024

MEU BLOCO NA RUA...

Hoje, amanheci declarando que estava me sentindo apaixonada, mas até aí, nenhuma novidade, afinal, quem lê meus textos, bem sabe que sou uma digamos, babacona que vibra amorosamente por todo o tempo, assim, como os mais íntimos reconhecem este meu contumaz comportamento amoroso, até mesmo, quando estou brava, soltando os cachorros, comportamento sargentão, como gostava de qualificar minha Anna Paula em sua tenebrosa adolescência que não desejo a nenhuma mãe deste planeta.

Nossa!!! Ela vai ficar brava...


terça-feira, 30 de julho de 2024

QUIÇÁ, AMOR...

O dia amanheceu, mas o sol ainda não apareceu, na certa, como diria meu sempre irreverente pai, está se fazendo de gostoso para pessoas como eu que o aguardam ansiosas na plateia da vida.

E aí, pensando nisto, é claro que também penso no quanto, é gratificante esperar-se por alguém que admiramos e, se a amamos, “Jesus”, é indescritível o frisson que a expectativa é capaz de estimular, espaço este, que nos remete a uma gostosa ansiedade, repleta de conjecturas que por si só, já nos abastecem de incríveis emoções.


segunda-feira, 29 de julho de 2024

JEGUE XUCRO...

Não sei se você que utiliza o facebook nos últimos anos, reparou como eu, que o nível das postagens, se elevou, como se o sucesso do Instagram, tik tok e outros, tivessem levado com eles, uma gama de personalidades mais imediatistas e consequentemente, com muito conteúdo do aqui e agora.

Nada contra o leviano, o fanático, o agressivo, nada contra os que tudo sabem, afinal, representam sem máscaras a raça humana na sua diversidade, todavia, há de se notar a qualidade, hoje já possível de se encontrar nas postagens do facebook, onde são trazidas informações possíveis de enriquecerem ou despertarem o melhor dos sentimentos humanos, afinal, ainda existem aqueles, que os valorizam , afinal, há sempre um lugarzinho onde os mesmos possam encontrar abrigo e reciprocidade, já que de uma forma ou de outra, agrega qualidades preciosas, onde muitas vezes, só se recebe a mesmice das vaidades ou loucuras sistêmicas.


SEM O NOVO, a história será a mesma...

São muitas as razões que nos fazem votar num certo candidato, mas em todas elas, está implícito um desejo real de que, aquele candidato realize o que desejamos, seja para o Brasil, nosso estado ou cidade.

Portanto, não faz sentido lógico, votarmos naqueles que durante suas atuações, não corresponderam ao esperado, seja porque nada fez de concreto, seja porque fez de forma mal feita, seja porque poderia ter feito muito mais, se não usasse indevidamente o erário público.

Vivemos uma “era” em que não podemos mais justificar nosso voto com a ignorância do não conhecimento dos fatos errados que acontecem ao nosso redor, afinal, a internet, não nos permite sermos cegos e surdos.


TOQUES AMOROSOS...

São 16.38 h, deste domingo que começou chuvoso e frio e que aos poucos, foi esquentando e permitindo que um solzinho fraco se achegasse bem devagarinho...

Estava até a pouco vendo um belo filme indicado pelo intelectual amigo Hélio Mesquita, chamado “O fabricante de lágrima”, mas aí, talvez, instigada pela personagem principal, cujo nome traduzido é borboleta, lembrei de mim e de meu fascínio por elas, então, dei pausa e coloquei Debussy num suave solo de piano, cuja leveza, me faz plainar pelo céu de minha vida, deixando o amor que sempre fez morada em mim, expandir-se sem freios ou cercas de contenção.

Ah! como eu gosto de amar...


QUEM SOMOS?

Meus sonhos mesmo não lembrados na sua integralidade, deixam rastros que permanecem bem acentuados em minha mente, tão logo abro os olhos, como se fossem fagulhas de emoções que me inspiram e que geralmente me remetem a outras lembranças relacionadas que de alguma forma, moldaram o que sou, mas afinal, o que sou?

Penso que passei por tantas adaptações, frente as circunstâncias que exigiram de mim, por questões de sobrevivência de valores e ideais, reformas imediatas, não sem também, silenciosamente, resguardar um pedacinho da originalidade da qual, necessitava como se fosse, uma aragem fraca para ser notada, mas poderosa para me mantér acreditando que a vida era mais que as babaquices que me cercavam.


sexta-feira, 26 de julho de 2024

Puma - suçuarana ou onça-parda

Sentada na fresca relva com os olhos perdidos na imensidão do céu azulado de minha Itaparica, podendo sem qualquer esforço ouvir os sons da vida, lá estava eu, apenas sorvendo o tudo de bom, deixando a mente voar entre projetos e lembranças, num vai e vem sem pressa, mas contínuo de imagens, quando, de repente, lá está ela, vindo silenciosa e felinamente em minha direção.

Fazer o quê?

Olho ao redor, nenhum abrigo se avizinha...

Correr pra onde?

Ainda aturdida, lembro da Serra da Piedade, onde residi por oito anos, sempre temerosa de uma certa onça que diziam existir por aquelas bandas...


quinta-feira, 25 de julho de 2024

O FATO É

...que como representante do povo, ocupando uma pasta através dos votos democráticos, é dever acima de qualquer achismo ou justificativa pessoal, manter este povo sempre ciente dos movimentos administrativos, seja do executivo como do legislativo.

Em caso de denúncias amparadas em farta documentação e apresentadas sistematicamente nas redes sociais, MP e até PF, estranho se torna o silêncio dos acusados de improbidades públicas, cabendo aos mesmos o devido esclarecimento, pautado em fatos concretos e não apenas, através de obras públicas ou envio de colaboradores com defesas chulas.


quarta-feira, 24 de julho de 2024

AMOR SEM GENERO

Não é nada fácil como muitos possam imaginar que uma cronista dos anos sessenta, como eu, possa escrever nos tempos atuais sobre certos aspectos sistêmicos, afinal, foram tantas as mudanças nestes últimos sessenta anos, que situar-me devidamente, não tem sido fácil.

Tudo foi mudando numa velocidade, nem sempre no mesmo ritmo dos devidos entendimentos, afinal, para tanto, foi preciso não parar para chorar qualquer possível leite derramado e aí, o mesmo foi coalhando nas mentes e criando crostas ressequidas que na mesma rapidez, endureceu a todos nós, criando uma insensibilidade social aliciadas por retóricas e fantasias que fomos absorvendo e incorporando como consolo para as nossas emoções e sentimentos, em sua maioria, perdidos em meio as avalanches intensas e ininterruptas de informações.


terça-feira, 23 de julho de 2024

BENDITOS SENTIDOS!!!

Não consegui abrir os olhos, afinal, o cheirinho de pipoca amanteigada serpenteou os obstáculos existentes entre a casa do vizinho e a minha, pulou o muro, esgueirou-se entre as folhagens do canteiro e arrastou-se pelas persianas da janela, só para encontrar as minhas narinas que dormitavam neste amanhecer e, através delas, alcançou o céu da minha boca, depois de salga-la, proporcionando-me um incrível palato.

Imediatamente, pensei; rapaz, quem come pipoca amanteigada as cinco da manhã?

Terá sido apenas um sonho que acordei sonhando?

Tudo parecia ainda tão quieto...


segunda-feira, 22 de julho de 2024

“CUCO PROGRAMADO”

Há quem tenha insônia, por não conseguir calar a mente, o que não é o meu caso, pois, desde sempre, com raríssimas exceções ao longo da vida, durmo até sentada, caso não obedeça ao meu relógio biológico que como um cuco programado, liga e desliga o meu sistema.

Se durmo sentada, também acordo correndo as 500 milhas de Indianápolis, precisando de muito folego para acompanhar esta minha mente com motor envenenado que se delicia nas curvas inclinadas, mesmo estando deitada no meu berço esplêndido da terceira idade.

Que é isso, minha gente!?

Pensei em escrever sobre uma das opções que a dona mente me ofereceu, porém, nada poderia escrever sem música, então, como se guiada por mãos espirituais, teclei justo, na canção It's Impossible (isso é impossível), tema de um belíssimo filme que não assisti, mas cuja música me fascinou e me garantiu que nada me impediria mentalmente de vivenciar os meus impulsos de garota livre que já naquela época, percebia-se incrivelmente, aventureira, mas infelizmente, com os pés e pernas amarradas numa família tradicional, onde moça de família, precisava pisar miúdo.

Se meus passos eram miúdos, minha mente, já voava com as borboletas e de caronas em suas asas, fiz coisas que até a mim surpreendia, sacramentando a certeza de que, jamais deixaria escapar a natureza livre que me fazia sentir a vida simplesmente maravilhosa, ao ponto de admirar as belas gramas dos jardins vizinhos e ao invés de inveja-los, projetar-me neles e me esbaldar, sugando o tudo de bom e assim, voltando para o real, reabastecida e prontinha para encarar o que viesse, afinal, eu poderia estar em qualquer lugar, a qualquer hora e melhor, com quem quisesse, justo porque, pra mim, nada era impossível.


COMPREENDENDO, ORANDO E FESTEJANDO...

Neste amanhecer que sequer acordei, porque não dormi, quando então, optei trocar o sono pelo estudo de alguns recursos que intuitivamente,  utilizei em meus textos ao longo da vida, adaptando-os a mais uma narrativa das emoções e seus efeitos que haviam me envolvido horas antes e que, como uma cortina de fumaça, a cada leitura, compreensão e seguida digitação a companhia deste meu sempre parceiro notebook, foi se dissipando e abrindo espaço para um desejo enorme de apenas agradecer a vida, pelas fantásticas energias que sempre estiveram ao meu redor como se fossem raios de luzes que jamais se apagaram, mesmo no mais negro céu que me cobria.


ANALOGIAS - METÁFORAS E PARÁBOLAS

TEXTÃO

O princípio básico da comunicação é que o emissor (quem vai se comunicar) envie a sua mensagem (o objeto da comunicação) de forma clara para o receptor (quem irá receber a informação), e este a receba sem ruídos ou com perda de informação.

Ou seja, quem se propor a falar tem de ser claro, informativo e didático para que quem for ouvir receba a mensagem de forma que entenda a mesma em sua plenitude. E é aí, que está autorizada a importância das analogias, metáforas e parábolas.

Parece fácil?


sexta-feira, 19 de julho de 2024

ESTROPIADA

Não devia e não podia, mas a alienação em desconsiderar não só a minha idade, como a falta de preparo físico, fez com que eu pegasse um balde cheio de água e aí, cá estou com as costas sofridas em sua musculação, que mal consigo respirar.

E agora, dona Regina?

Escrever está difícil...

Concentrar pensamentos, assim como

abrir as janelas, rotina cotidiana ou 

sentar-me ao balanço, afim de aguardar o amanhecer, impossíveis tarefas prazerosas.

A cama me rejeitou...

O corpo magoado, me faz lembrar a noite inteira da imprudência...


quinta-feira, 18 de julho de 2024

QUEM NUNCA

...em algum momento de sua vida, pensou e até desejou algo que simplesmente, acreditava não ser adequado, fosse por formação de valores educacionais ou por constatação externa, cujas avaliações eram sempre altamente questionáveis?

Pois é... 

Tentação gostosa que evitamos, mas que vez por outra, volta a nos rondar, afinal, o proibido será sempre uma atração especial.


quarta-feira, 17 de julho de 2024

QUASE CHEGANDO...

Estranhamente neste amanhecer, poucos foram os pássaros que vieram me oferecer o bendito bom dia e ai, dando uns bordejos pelo quintal me esbaldando com os arrepios das brisas marinhas, lembrei que em breve, o mês de agosto estará chegando e com ele, os ventos fortes, a cara de pau dos velhos e tradicionais políticos e certamente, a volta triunfal dos sabiás, para tudo compensar, mesmo que vez por outra, se mostrem abusadamente invasivos, até mesmo, como já aconteceu comigo, assustando-me com seus voos rasantes e suas artilharias em forma de defecação, expulsando-me do balanço, no qual, em todas as manhãs, assisto ao show de um novo amanhecer. 


terça-feira, 16 de julho de 2024

COBRA NÃO SE CRIA...

Ainda me lembro e não faz assim, tanto tempo, em que com o microfone da Rádio Tupinambá FM 87.9, eu passava duas das quatro horas em que permanecia no ar, comprovadamente num voluntariado, educando cidadania, cobrando atitudes fiscalizadoras dos vereadores,  alertando o povo sobre os abusos cometidos através das licitações, sempre justificadas vergonhosamente com impecáveis contabilidades contratadas e pagas com o erário público, apresentadas nas prestações de contas, assim, como minhas incansáveis solicitações de apoio, direcionadas as lideranças políticas, sem jamais, ter recebido um telefonema sequer, fosse de engajamento ou simplesmente de encorajamento.

Fui sem cerimônia excluída, alijada, ao ponto de fecharem a única porta que abrigava uma voz resistente aos abusos institucionais, afinal, meu veneno não matava, mas infeccionava de forma inconveniente, latejando sem parar no que sobrara de consciência nas mentes dos políticos itaparicanos.


EM BUSCA DE TESOUROS...

Ligo e desligo um botãozinho mental imaginário e por esta razão, não superloto minha caixa cerebral e tão pouco, estresso minha mente consciente, assim como vou liberando os excessos existentes em meus arquivos inconscientes, deixando portas e janelas abertas para que o meu emocional circule livremente, sem engarrafamentos no trânsito das emoções. 

Como faço esta proeza?

Sinceramente, não sei...


segunda-feira, 15 de julho de 2024

Uns constroem prédios, outros salvam pessoas

 E AÍ, empurrando com a preguiça e com a mais profunda inércia, sentada no sofá vendo TV, mais um domingo entediante, algo incrível aconteceu...

De repente, depois de assistir banalmente a algumas desgraças cotidianas que oferecem ibope para as emissoras, fui tomada por uma sensação maravilhosa de gratidão, afinal, jamais vivenciei sequer pela proximidade a qualquer desgraceira assistida, não daquele domingo, mas vida afora, despertando em mim, a bendita conscientização de que tudo que vivenciei foram carícias ou palmadas da vida e que de forma alienada e até ingrata, deixei passar.

Por todo o tempo mostrei-me forte e resistente, achando-me a mais foda das criaturas, quando na realidade, agi mecanicamente sem qualquer noção consciente da importância dos ganhos e das perdas, inclusive, dizendo-me cansada e criando uma resistência salvadora e deixando aparecer, apenas um molambo de ser humano, sem qualquer aplicação consistente da autêntica visão que percebi ser míope, em relação a própria existência.


sexta-feira, 12 de julho de 2024

DONA DE MIM

Chove fraquinho lá fora, mas o frio até o momento se mantém escondido, provavelmente, não para o baiano, mas pra mim, já que apesar de ser carioca, passei grande parte da minha vida entre as montanhas e colinas mineiras, onde o vento faz curva e o sol se esconde...

Neste instante, o som leve da chuva, interage com a estridulação dos grilos em rápida debandagem e a melodia suave cantada por Johnny Mathis -All I Ask of You ( tudo que eu peço a você), talvez, tenha sido tudo que sempre esperei encontrar nas pessoas com as quais convivi, nada além da autenticidade, atributo tão raro, que quando encontrado é o mesmo que ganhar um inestimável prêmio. 


quinta-feira, 11 de julho de 2024

TUTTI BUONA GENTE ...

Enquanto, parte expressiva da população brasileira por ignorância das realidades escondidas nos porões dos poderes ou por conveniência e o que é pior, por herança familiar, onde as mágoas escravagistas deram lugar as frustrações, aplaudirem e defenderem alienadamente os despropósitos que são notórios, assim, como seus efeitos totalmente danosos, cometidos tanto pela direita, como pela esquerda em nosso país varonil, certamente, continuaremos sendo uma nação de infelizes zumbis, que precisam da idolatria para se espelharem e dos palcos iluminados e trios elétricos para serem felizes.


quarta-feira, 10 de julho de 2024

Anos sessenta

...quando a hipocrisia e o politicamente correto, ainda não tinham contaminado as percepções da realidade. Onde a truculência, só atingia a quem travava guerra com o sistema, pois, o povo em sua maioria era feliz e sabia.

Foi uma época de ouro onde as artes despontaram de mentes sadias e intelectualmente preparadas, onde ganhar dinheiro era bom demais, sem que se precisasse vender a própria consciência dos fatos.

A cegueira, a surdez eram patologias e não vendas e tampões impostas pelas conveniências partidárias.

Sou desta época e viverei lamentando a perda da real liberdade de ser e de pensar, mas acima de tudo, das referências das quais, me orgulhava e que se perderam no mar das falsas verdades, dos discursos vazios, das roubalheiras institucionalizadas.

Depois destes anos dourados, a miséria humana de todos os níveis, triplicou, a violência deixou de ser pontual para ser dinâmica e geral e a falta de vergonha na cara, ganhou status de BEM SUCEDIDO.

Nunca defendi a truculência humana e muito menos tripudiei do sofrimento alheio, assim como jamais questionei os métodos de defesa de um ideal, todavia, quando colocamos em nossas mãos, armas que matam e ferem, devemos estar conscientes, que  o chumbo será trocado.

Regina Carvalho



CÃO QUE LADRA ...

Hoje acordei como diria minha mãe, com o meu cão interior latindo e agitado, buscando desesperado guardar o espaço que o abriga, sem sequer se importar em ser bravo, apenas, uma sonora mensagem de que estou por aqui, não se atreva a invadir...

É... Cão que ladra não morde, mas incomoda pra caramba os vizinhos...


terça-feira, 9 de julho de 2024

NEM TUDO QUE PARECE SER, É...

Amanheci nesta terça-feira, pensando as razões que me levam diariamente a acompanhar o nascer de um novo dia, pesquisando, escrevendo e publicando numa rede social, com a responsabilidade que empreguei em tantas outras atividades que participei ao longo de minha vida, onde, a minha satisfação em estar produzindo me bastava.

Pronto, acabei de responder, afinal, jamais consegui viver sem alegrias e nada me proporcionou mais prazeres e consequentes alegrias do que estar buscando conhecimentos e concomitantemente, distribuindo-os, sem olhar a quem.


segunda-feira, 8 de julho de 2024

17 Fatos Que Você Não Sabia Sobre Portugal



1. Portugal é o estado-nação mais antigo da Europa, tendo estabelecido as suas fronteiras atuais em 1139 D.C.

2. A língua portuguesa é a língua oficial de 9 países, incluindo Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e outros.

3. Portugal é o maior produtor mundial de cortiça, responsável por mais de metade do fornecimento mundial de cortiça.

4. A Ponte Vasco da Gama, em Lisboa, é a ponte mais longa da Europa, abrangendo mais de 10 milhas (17,2 quilómetros).

5. Portugal é um dos maiores produtores mundiais de vinho de qualidade, conhecido pelos seus vinhos do Porto, Vinho Verde e Douro.

6. A Universidade de Coimbra em Portugal é uma das mais antigas universidades em funcionamento contínuo do mundo, fundada em 1290.

7. A região do Algarve em Portugal é conhecida pelas suas deslumbrantes praias, falésias dramáticas e pitorescas aldeias piscatórias.

8. Os Azulejo, azulejos tradicionais de cerâmica portuguesa, são usados para decorar edifícios, igrejas e até estações de comboios em todo o país.

9. O famoso pastel português, Pastel de Nata, foi criado por monges católicos no século XVIII.

10. O símbolo nacional de Portugal é o Galo de Barcelos, que simboliza sorte, honestidade e integridade.

11. O Castelo de São Jorge em Lisboa oferece vistas panorâmicas da cidade e tem uma história que remonta a mais de 2.000 anos.

12. Portugal tem uma longa história de exploração, com exploradores como Vasco da Gama, Ferdinand Magalhães e Bartolomeu Dias liderando expedições durante a Era dos Descobrimentos.

13. A cidade do Porto é conhecida pelo seu centro histórico, as adegas de vinhos do porto listadas pela UNESCO e a icónica Ponte Dom Luís I.

14. Portugal abriga uma das livrarias mais antigas do mundo, a Livraria Bertrand, que abriu em Lisboa em 1732.

15. Acredita-se que a ilha portuguesa de Porto Santo seja o primeiro local de desembarque de Cristóvão Colombo na sua viagem às Américas em 1492.

16. A cozinha portuguesa apresenta uma variedade de pratos de marisco, incluindo bacalhau (bacalhau salgado), sardinhas grelhadas e arroz de marisco.

17. Portugal aboliu a pena de morte para todos os crimes, incluindo crimes em tempo de guerra, em 1867, tornando-se um dos primeiros países a fazê-lo.

QUANDO ME DISTRAIO...

Impressionante é o que fazemos com a nossa mente, geralmente, quando ainda somos apenas crianças, motivados por algum acontecimento, seja instantâneo ou não e que de tão absurdamente impactante, nos marca e nos acompanha vida afora, determinando nossa característica mais predominante.

Nem sempre esta característica é evidente aos olhos alheios, pelo menos de imediato, mas ao longo da convivência, a mesma vai sendo identificada pelo outro ou (os), criando reações que nos frustram, fazendo desenvolver em nós, algum tipo de resistência, já que não identificamos conscientemente, a nossa parcela de responsabilidade nos desajustes, exigindo de imediato de nós, um posicionamento, que pode ser de acomodação ou fuga, raramente de entendimento, gerando assim, decepções, amarguras, tristezas e com certeza raivas que podem evoluir para vinganças e rompimentos de formas variadas e abruptas.


A CAPOEIRA QUE ME CERCA...

Com o passar do tempo, fui percebendo que mais do que ver alterando-se, meu corpo, pele e cabelos, também o meu humor, mostrando uma certa preguiça em relação aos movimentos do mundo.

Percebi que fui ficando mais tolerante, aposentando o imediato impulso avaliativo, que provocou inúmeros enganos, todavia, bem mais contundente nas conclusões, não permitindo que antigos e arraigados sentimentos, atuassem, desviando meus propósitos, quanto, a manutenção da paz.


Fiquemos com os aprendizados e os bônus

“Quando conseguimos entender que tudo tem seu tempo e espaço, absolutamente necessários em nossas vidas, deixamos de fazer ilações e principalmente, afastamos qualquer traço de sentimentos que sejam capazes de atrair para nós, a sensação de abandono ou frustração, bastando que olhemos ao nosso redor, pois, haverá sempre um novo se aproximando.

Todavia, não se trata em nos tornarmos levianos ao ponto de simplesmente ignorarmos a relevância de uma convivência, tão somente, em admitirmos que viver é como seguir o fluxo de um rio, até desaguarmos no mar levando as riquezas absorvidas ao longo da trajetória. 

Fiquemos com os aprendizados e os bônus que certamente, existiram e foram importantes para um crescimento em alguma área de nossas vidas.

Afinal, na vivência, nada é perdido e sem importância, tudo faz parte de um processo evolutivo, inclusive, a finitude de qualquer natureza”.

Simples assim...

Regina Carvalho- 8.07. 2024 Itaparica



sexta-feira, 5 de julho de 2024

Borboletas e beija-flores

...personagens que esperam encontrar nos textos que escrevo a cada dia, mas nem sempre os mesmos protagonizam a minha mente, como acontece com o meu coração e quando, eles não entram num acordo, um cedendo lugar ao outro, vejo-me dividida, buscando aqui ou acolá, socorro imediato para esta escrevinhadora, que ora perdida se encontra entre o belo casal de assanhaços que bailam diante de meus olhos, adornando o jardim para o meu encantamento e a dureza que tenta se instalar em mim com as sempre mentiras impróprias que se anunciam neste ano eleitoral, camuflando secretamente, apenas, os interesses individuais.

Comparo-os ao Deus e ao Diabo, sempre presentes em permanente duelo no consciente de cada ser humano, fazendo dele, um escolhedor de suas próprias afinidades, testando incansavelmente sua fidelidade, seja lá, do que for.

Neste instante, os pássaros se calam, talvez, em respeito a minha profunda frustração, oferecendo um silêncio acolhedor para minhas dúvidas e certezas, esperando que de mim, soem gritos de profunda dor, por tudo quanto, constato, que jamais poderei modificar...

Regina Carvalho- 05.07. 2024 Itaparica

Borboleta pousada no bico de um beija-flor.

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quinta-feira, 4 de julho de 2024

ESPERANDO JESUS...

Falácias com as quais, nos acostumamos, retóricas que soam bem em nossos ouvidos e que nos ajudam a manter a imagem que inventamos e adaptamos as múltiplas situações vivenciais, tão logo, venhamos a perceber que agrada e nos torna atraentes de alguma forma aos olhos e conceitos dos demais.

E dentre as infinitas possibilidades, já que somos criadores profícuos, algumas se assemelham e caem no gosto e nas também diversas necessidades da criatura humana, pois, não exigem maiores questionamentos, já que a bíblia e o Torah, na realidade, a depender da cultura que estejam sendo aplicadas, as consagram como verdadeiras.

E quem ousará questionar a Bíblia ou o Torah?


quarta-feira, 3 de julho de 2024

EMOÇÕES EU VIVI...

Acordei com alguns temas em minha mente, mas aí, de repente, vejo-me diante de um vídeo onde a saudosa repórter Gloria Maria, entrevista Roberto Carlos, minutos antes dele se apresentar no Estádio do Ibiapuera, para o show de comemoração de seus cinquenta anos de vida, aliás, noite em que São Paulo, pausou em homenagem ao Rei da MPB.

Pois é... Logo a memória se ativou e lá estou eu aos 42 anos, mudando todo o meu trajeto de vida, não sabendo exatamente para aonde eu estava indo, mas convencida do tudo quanto, eu não gostaria mais de vivenciar.


terça-feira, 2 de julho de 2024

DELICIOSA SERENIDADE

Faz tempo que não ouço o dedilhar de noturno de Chopin, capaz como nenhuma outra melodia, deslizar através de veias e vasos, causando-me um leve entorpecimento que ao me relaxar, desperta meus sentidos e estes, escancaram meus sentimentos mais significativos em relação a vida que usufruo, hoje, sem ansiedades, deixando meus olhos focarem no tudo de bom que reconheço possuir.

E pensar que nem sempre fui capaz de valorizar o já conquistado, buscando um sempre mais, sem qualquer lógica, sem nenhuma satisfação duradora, mais preocupada em empolgar os olhos alheios, sem, no entanto, satisfazer-me com o já conquistado, nada além de apenas subornar-me a um tudo bem, que em momento algum, foi capaz de trazer plenitude ao meu todo de apenas, uma criatura humana, necessitada dos afagos que somente, a gratidão é capaz de oferecer.

Bom dia, desejando a você que me lê, uma melodia que seja capaz de direcionar os seus olhos para o tudo de incrível já conquistado, trazendo-lhe a serenidade deliciosa do apenas, agradecer...

Regina Carvalho- 02.07.2024 Itaparica



segunda-feira, 1 de julho de 2024

PRESSUPOSTO...

Pensador é todo aquele que se atém ao não ensinado, falado, mas que é corriqueiramente vivenciado, sem a devida compreensão. 

Por outro lado, é também aquele que pensa e analisa, destrinchando até os ossos do entendimento, tudo quanto é discursado, mas não vivenciado na sua essência.

Pensador é aquele louco, idiota e patético, sempre na contramão (visão dos demais), que recusa a leviandade das ações e das emoções, privilegiando os sentimentos existentes em tudo quanto, há vida, reconhecendo e correlacionando as reações oriundas dos relacionamentos do homem consigo e com o tudo mais.


O MUNDO MUDOU...E não adianta espernear.

Pra turma nascida dos anos 90 pra cá, as alterações já nascem com cada um deles, sofrendo algumas rejeições de pais e avós que ainda não estão totalmente recuperados dos avanços ocorridos através dos  anos 70, mas a turma dos anos 50/60, que ainda sobrevivem, no que me incluo, cortam desde sempre um dobrado entre valores, virtudes e sabedorias nos convívios de todas as ordens, se bem que é preciso não esquecer, que fomos responsáveis por acendermos o estopim da liberdade individual, deixando uma sociedade na época boquiaberta.

“Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, não restando outra alternativa além de buscar consolo escrevendo versos e prosas, praticar esportes radicais para a terceira idade, tornar-se empreendedor compulsivo, ativo viajante ou fingir-se imponderado, aderindo as modernidades, criando pra si, um engajamento social, longe de ser autêntico, mas pensam; fazer o quê?


EU E O MAR...

Desde sempre, pude sentir Deus, muito presente em minha vida ao ponto de me convencer que por algum motivo em sua avaliação, eu deveria ser uma filha predileta, alvo de suas bênçãos que me chegavam, através de variadas experiências repletas de muitas emoções, que sempre foram altamente gratificantes ao ponto de sentir-me especial aos seus olhos.

Esta atenção divina alimentou em mim, um senso enorme de gratidão, e este, foi o grande selecionador de minhas escolhas no decorrer de minha vida, mesmo que aos olhos alheios, eu parecesse no mínimo fora do contexto.


ABDUSIDA PELA MAGIA DO APENAS BELO...

Não é a primeira vez e espero que não tenha sido a última, mas por Deus, se tiver sido, com certeza foi perfeita, podendo sentir o vento suave deste inverno baiano, suficientemente forte para fazer bailar as folhas longas e flexíveis dos coqueiros, mas fraca para fazer tremer um só galho da mangueira e até mesmo da amoreira, porém, capaz de arrepiar os meus braços e pescoço, fazendo-me estremecer levemente, lembrando que é chegado o momento de levantar-me do balanço da varanda, não, sem antes dar mais uma olhada no céu, já meio escuro, marchetado de vermelho ao longe, nem precisando ir na Praça da Quitanda, para apreciar o mais lindo pôr do sol deste mundo, afinal, ele vem até a mim, numa atração apaixonante.

Posso ouvir uma matraca barulhenta, a minha esquerda, zoando no jardim do vizinho, enquanto, ao longe, os fogos pipocam, já que a cidade está em festa, abafando os cantos dos passarinhos que se recolhem, deixando toda esta belezura para grilos e sapos até o próximo amanhecer.

Regina Carvalho- 30.06.2024  Itaparica



AROMAS DO PASSADO...

Ontem, adormeci com profunda saudade dos meus pais e do meu Rio de Janeiro, onde fui capaz de vivenciar o melhor que eles puderam me ofertar em minha infância e adolescência, portanto, antes de me deitar, coloquei de molho feijão preto e a carne seca, já pensando que depois de escrever o meu texto, seria a mais importante tarefa a ser cumprida na segunda-feira, quando então, inundaria a casa com os aromas de minha memória afetiva de texturas e sabores de um tempo que se não volta mais, certamente, foi tatuado nos meus sentimentos e emoções.

A rotina era, saltar do ônibus na lagoa Rodrigues de Freitas e caminhar apressada pela Anibal de Mendonça até a Barão da Torre e poder avistar minha mãe com os braços apoiados no portão me esperando como uma águia vigilante, para então, já ir desabotoando a blusa, tirando a gravata, no que ela como um disco arranhado repetia; “menina, você ainda vai passar vergonha com esta sua mania de ir tirando a roupa pelos corredores do prédio”.


ESPLENDIDO GOZO

De onde surgiu o meu improviso, não sei precisar, mas, com certeza, sempre foi a minha mais autêntica realidade, custando-me em algumas ocas...