Não importa o quanto se tenha estudado pois, a cada instante, mais a criatura humana se surpreende diante de um novo conhecimento, dando a ela a conscientização de que sua ignorância é gigantesca, frente a infinidade de conhecimentos circulantes já pensados e desenvolvidos ou não, isto sem esquecer do cosmo universal, cuja inteligência se encontra ainda virgem a espera de mentes curiosas e inquietas, afins de captarem.
Daí, diante desta clareza de conclusão, sinto que fui permanentemente uma ávida aprendiz, sugando despudoradamente as visões dos demais, ampliando as minhas, apaixonando-me por mentes brilhantes que se apresentam a mim ou que descubro nas minhas fuçansas de aprendizado.
Na era em que vivo, onde a explosão de conhecimentos acontece a cada milionésimo de segundos, jogando por terra o que parecia conclusivo ou desenvolvendo-se compulsivamente o já descoberto e este, sendo por todo o tempo questionado, analisado e alterado, sequer dando tempo a maioria dos seres humanos de absorverem, impossível permanecer estático sem que a onda gigantesca dos conhecimentos não atropele, transformando cada ser humano e seus conhecimentos adquiridos em pauta obsoleta.
Loucos, esquisitos e guaches na vida, são considerados todos os que conscientes de suas pequenezes intelectuais, buscam incansavelmente, a evolução compulsiva que conseguem mensurar, deparando-se constantemente com uma resistência dura e poderosamente destrutiva que por insegurança, medo e egoísmo pelas benécias que sorvem ou já sorvidas, mantém a brasa de suas intelectualidades engessadas na mesmice na qual, se sentem confortáveis.
Noventa e oito anos depois de Maria Montessori ter criado seu método educacional revolucionário e que eu, não tinha qualquer conhecimento, exatamente no ano de 2005, já residindo neste meu paraíso tropical, enfronhada em leituras da natureza e registros em relação a minha sempre paixão que se resumiu na criatura humana e sua infinita potencialidade, assim como descobrindo que o Deus, tão aclamado, era e estava explicitamente no raciocínio humano em parceria com seus cinco sentidos, escrevo COERÊENCIA EXISTENCIAL, nominando a liberdade e autonomia a partir da primeira infância, como condutor da formatação de criaturas humanas mais autônomas e preparadas para o enfrentamento contínuo do convívio com o tudo mais e com a solidão existencial que a cercará inevitavelmente vida a fora, oferecendo a ela, o entendimento de atrelar em si, propósitos que nominei de equilíbrio, razão e amor, como amparo e ao mesmo tempo, propulsor na busca de um estado pleno de realização pessoal, onde o etéreo, faz morada, numa sublime realização pessoal, impossível de ser descrita.
Esta minha constatação está sendo possível neste momento impar de minha vida, pois, humildemente atenta, sorvi compreendendo que nada mais fiz, que intuitivamente buscar as minhas afinidades, não permitindo que minha mente fosse acorrentada, optando em sentir as vibrações das energias inteligentes que circulavam no espaço aberto da própria vida, respeitando todos os aspectos que a mesma apresentava, nunca banalizando ou covardemente temendo aprender um pouquinho mais...
As coincidências nada mais são que atrações energéticas que se encontram.
BOM DIA DONA REGINA... TEXTÃO NO FERIADO DE CORPUS CHRISTI?
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