domingo, 19 de junho de 2022

LIBERDADE, aonde estás?

 

Declamamos sobre liberdade, mas não soltamos o chicote de sinhozinhos que trazemos nas mãos.

Escrevi esta frase há muito tempo atrás, justo por perceber a constante incoerência entre o que desejamos, falamos e agimos.

E neste redemoinho constante de certezas e dúvidas sobre o que realmente queremos vivenciar, estão sempre as conveniências sociais, aliadas as necessidades de realizações pessoais, construindo geralmente uma sucessão de paradoxos que tem como função, nos confundir e nos levando a representarmos um personagem confuso de nós mesmos.

E aí, sofremos, transferindo para o nosso corpo nossas chagas emocionais, chicotes que nos ferem a cada instante em que tentamos ficar sós, percebendo o quanto é difícil essa convivência.

Penso então, que o chicote da escravidão está em nossas mãos e nós, sempre servis às conveniências, somos os primeiros a sentir as lesões de seus golpes cruéis...



 

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