terça-feira, 21 de junho de 2022

SER FELIZ E NADA MAIS...

 

O inverno começa no início desta terça-feira (21) em todo o hemisfério sul e se ontem, os pássaros não vieram me desejar boa noite, hoje, acordei com o viveiro de meu jardim em absoluta festa.
Tudo ainda está meio nublado, mas para mim é como se o sol estivesse raiando no horizonte do meu interior de apenas um ser humano, apaixonado pela vida que não desiste de encontrar razões que justifiquem a minha existência.
Pode até parecer papo de filósofa existencialista, mas é só uma enorme alegria que transborda de mim com o mesmo volume que se esvai em reclamações e decepções, quando as sinto.
A lógica é uma só, afinal, se canto minhas alegrias, distribuindo minhas vibrações sonoras de amor, preciso também assoprar minhas tristezas, para que o meu campo de fertilização emocional se mantenha em equilíbrio e em sintonia com a minha coerência em ser o que sou.
Simples assim...
Portanto, amar e sorrir com o calor de meus sentimentos, só se manterão vibrantes, se não for permitido que as dores do mundo os contaminem.
Então, chego nesta altura de minha vida e, quando olho para trás, nada tenho a lamentar, afinal, fiz o que me pareceu certo e adequado em cada ocasião e se errei ou se acertei, pelo menos tentei e isso me basta para que eu neste instante, ouça meus pássaros e enxergue o céu amanhecendo em absoluta paz.
Penso então, no pãozinho com sardinha enlatada ao molho de tomate que comi ontem a noite e que me levou para a infância e adolescência, fazendo-me lembrar das benditas merendas que minha mãe preparava e eu comia feliz na escola, num tempo em que o lanche de casa, tinha sabor de amor.
BOM DIA!!!
Para você que me lê, desejo um delicioso dia de lutas cotidianas, com um único compromisso que é o de apenas, viver.




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