Estou nesta
tarde escutando uma bela seleção de músicas interpretadas pela voz suave e
sensual de Michael Bublé e aí, inevitavelmente penso nas delícias de se estar
amando alguém e no quanto, encostamos a prudência e nos deixamos envolver sem reservas.
Penso então,
nas muitas sacanagens enganadoras que as pessoas são capazes de fazerem com as
outras, justo abusando de sentimentos tão absolutamente espontâneos e límpidos,
algumas inclusive, se apropriando da vida do outro como se senhores delas
fossem e aí, mata-se, viola-se, escraviza-se de forma cruel.
E aí, afasto
esta negritude de atitudes e alma de minha mente e volto a pensar num amor
deliciosamente correspondido e no quanto é agregador de vida e liberdade,
sempre regados a um positivismo gigantescamente estruturado numa amizade sem
qualquer fronteira que impeça a ambos de se entregarem numa parceria que chamo
de divina, onde o tudo mais, fica sempre menor e sem tanta importância se não for
do agrado dos dois.
Gente amar é
bom demais...
O amor
combina com ternura, delicadeza, suavidade, cuidados sempre muito especiais.
O amor
combina com emoções, verdades e muito tesão...
O amor é a
consagração maior do sucesso e sem ele, somos apenas seres soltos, sem um elo
que nos garanta a paz regada a muitas e infinitas sensações, até mesmo da
raiva, do enfado, da compreensão continuada, frente as imensas diferenças que
se dissipam na cama, num sempre saboroso momento de explicita posse ou através
de um olhar amoroso.
Pessoas que
amam e são bem amadas, não ferem, não machucam, não maculam...
Não há
jamais tempo ruim para pessoas que amam, porque, simplesmente são felizes e promovem
com atos, palavras e intenções, o bem estar no seu entorno, contornando as
dificuldades, promovendo o sol como luz maior na vida daqueles que dela se
aproximam.
E quando são
magoadas ou feridas, mesmo sentido dores profundas, compreendem a ainda
incapacidade de alguns em nada saberem sobre o amor.
“Perdoe senhor
meu pai, pois não sabem o que fazem”.
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