segunda-feira, 20 de junho de 2022

NEM TUDO QUE PARECE É...

 

Essa premissa que ouvi a minha vida inteira, também me foi de um enorme aprendizado, pois, estimulo-me a ir mais fundo nos entendimentos de qualquer natureza, mesmo que aparentemente eu possa ter parecido aos demais, meio bobinha e sem maiores noções, fosse lá do que fosse.

“O eu não sei”, fez e faz parte de meu modo de ser.

Claro que definitivamente eu buscava conhecimentos mais amplos, mas nem sempre desprovida de uma base dos mesmos, o que muitas vezes necessitei também exercer a compreensão da limitação do outro em compreender meus propósitos, mas tudo bem...

Na medida em que conhecemos o ritmo de nossa própria mente, fica mais fácil, o entendimento em relação a mente dos demais, afinal, cada qual, tem o seu próprio, o que infelizmente, sempre criou imensas distonias, quanto aos diálogos e intenções pôr mim reverberadas.

Por não me contentar com as superfícies, mergulho mais fundo e aí... “Jesus toma conta”...

Quando, nos tocamos deste aspecto que apresentamos, na realidade, estamos tendo a rica possibilidade em compassarmos o fluxo de nossas ideias e ideais, afim de que o outro ou (os), possam assimilar mais adequadamente nossas mensagens.

Houve uma época de minha vida e ainda hoje, ocorre com menos frequência que, tive a impressão de que falava e expunha meus pensamentos em outra língua, não entendível.

Perdão é tudo que posso pedir, além de me policiar sem pausas, afim de que eu possa realmente me fazer entender.

Reconhecer que atropelamos o entendimento alheio é o mínimo que podemos fazer em respeito a nós e aos demais, para que as relações de qualquer natureza sejam sempre claras e perceptíveis na sua real intenção.

Tenho um velho hábito de abrir janelas nos meus raciocínios e nem sempre o outro acompanha esta minha viagem mental.

Culpa de meu Robertinho que desde sempre compreendeu essa minha forma de expor um assunto e safo, seguia voando comigo, quando deveria ter colocado um limite, pois, se por um lado concluía qualquer assunto suscintamente, porque ao explica-lo era tão prolixa

Era, ou ainda sou?

Bem menos do que já fui, mas bem mais que a necessidade atual exige...

Estou me policiando e só vez por outra, faço textões, que poucos tem a paciência de ler.

Tenham paciência, afinal, estou tentando...



 

 

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