sábado, 2 de abril de 2022

De borocoxô a atrevido

É exatamente assim que está se comportando neste meio de manhã o sol sobre a minha adorável Itaparica, enfrentando galhardamente as nuvens que insistem em se manterem presentes, atrapalhando as idas a praia de gente como eu que precisa das águas e brisas marinhas tanto quanto, do ar que as mantém viva.


Respiro fundo, fecho um instante os olhos para deixar a voz da Sarah Waughan adentrar em minha mente sem qualquer desvio de atenção e posso sentir a melodia percorrendo o meu interior através da minha corrente sanguínea e podem acreditar que tudo é simplesmente mágico, levedando-me por completo e até, posso me imaginar plainando por sobre um campo de suaves e delicadas alfazemas.

A quem diga que isso é paz, digo que é muito mais, com certeza um estado de total plenitude, conquista de anos e anos de profundos mergulhos em minha mente, permitindo-me que no aqui e agora, possa integrar-me tão profundamente a universalidade de onde extraio infindáveis imagens de vida amorosa e mão menos insistentemente, tento diariamente repassar aos que me leem, na esperança de que cada qual, possa buscar em si, este amor incondicional que em si reside e, aos demais repassar, pois, é gratificante demais...

Vivam os sabiás, os sóis, as Guapimirins, as Itaparicas, os filhos, as Eloysas, os Robertos, os Cláudios, os Américos e Reinas, as Consuelos, as lázaras e tantas outras pérolas, que não caberiam todas num pequeno texto, algumas que sequer conheço pessoalmente, mas que se fizeram meus amigos queridos e que, serão sempre minhas fontes de inspirações, pois, cada qual, me adiciona um exemplo, afim de que a cada dia, eu me torne um ser humano melhor, justo porque, despertaram em mim um amor delicioso.

A vida é um jardim, só precisamos regá-lo...

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