De repente, as seis e vinte e sete desta manhã ainda sem chuva, vestindo uma camisola e ouvindo o planeta vênus com Baby do Brasil e seu filho guitarrista que indiscutivelmente herdou o talento do pai e cá está a Dona Regininha ou dona Cuca ou gurua para alguns, dançando e sorrindo, absolutamente em paz.
O dia mal começou e eu já estou a toda, crendo que o mundo me pertence e que sou uma deliciosa e madura cereja de um bolo muito bem elaborado por mãos hábeis que se revezaram nos cuidados e ingredientes.
Sou uma delícia, que o diga quem provou de minha fofura e sabor...
De Baby, passei para Gal Costa e Jobim executando a doce e melódica DINDI e já sentada diante do notebook, relatando minhas peripécias matinais que blindaram o meu todo de criatura humana, não permitindo que o desamor alheio, encostasse em mim, mantendo-me com uma considerável reserva, não de dinheiro, mas de amor por mim e pelo tudo mais que meus olhos e meus sentidos elegeram como o ideal, mantendo assim, uma fortaleza em mim, onde nunca houve lugar para o desânimo ou a tristeza.
Se você me ama, eu o amarei, mas se não puder me amar, ainda assim, vou lhe amar, mas jamais deixarei que este amor seja o meu algoz.
E por não desistir de ser um delicioso bolo, amanheço dançando para estimular as energias que circulam em torno de mim e aí, tudo sempre vai bem...
Simples assim...
Bom dia e que nesta segunda sem chuva e com o tímido sol, banhando o seu jardim pessoal, o gosto por você e seu bem-estar, sejam as prioridades, fazendo o tudo mais dançar ao ritmo de sua alegria de viver.
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