quinta-feira, 31 de março de 2022

SACANAGEM, ISTO SIM...

Estou aqui pensando que casais que combinaram e com o tempo transformaram-se em apenas uma unidade, não deveria se separar, afinal, juntos deveriam partir para o firmamento e como estrelas fundidas em brilhos, adornar o céu.


Não estou triste, até porque me seria impossível, pois, ao lembrar dele, automaticamente, meu rosto sorri e minha mente traz a consciência, todo o encantamento de uma convivência incrível, onde até as terríveis diferenças, nos agradavam.

Irmandade é a palavra exata que define o amor dos Deuses com que fomos brindados, onde nos era impossível pensar em algo sem que o outro imediatamente não estivesse inserido.

Adorava sua teimosia em fazer o que lhe vinha na cabeça e quando dava errado, lá estava a Regininha com o balde para fazer a limpeza dos muitos leites derramados e o mesmo, fazia ele comigo, mantendo assim, um companheirismo quanto a aceitação do outro e da liberdade de ser e de buscar os quereres.

Esse sujeitinho aprontou tudo que pensou ter direito e ainda assim, era o melhor para o meu paladar emocional.

Nosso casamento tinha os ingredientes para ser uma boa merda e foi, durante um período dos ajustes das diferenças gigantescas de mentalidade, cultura, estilo de vida e etc., e tal,  mas, por alguma razão que chamo de amor e tesão, dupla dinâmica para que as emoções jamais desapareçam, tudo foi se ajeitando e de repente, estávamos mais unidos que chicletes na sola do sapato.

Grande parceria, incomensurável irmandade, deliciosa forma de amor...

Então, separar esta química foi um pecado e, não me venham dizer que Deus sabe o que faz, porque, definitivamente não concordo, afinal, para mim, foi uma tremenda sacanagem...

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