Daqui a pouco vou para a casa de minha querida amiga Eloysa Cabral, que gentilmente me convidou para almoçar em sua linda casa no Boulevard, onde certamente degustarei entre muitas das suas delicias gastronômicas, a torta de camarão que ela sabendo que gosto, jamais deixa de servir-me, mas antes disso, cá estou, dando corda a esta minha mente compulsiva que não dá descanso aos meus dedinhos no dedilhar quase que ininterrupto das teclas já gastas de meu notebook e aí, enquanto vou narrando, sorrio safadamente, afinal, como tendo esta mente carrasca, ainda tive tempo para conquistar amorosos amigos e conservá-los, alguns por toda a minha vida e, ainda amar MUITOOO, Beijar MUITOOO e para sobreviver e realizar meus luxos efêmeros, ser empresária, jornalista palpiteira incorrigível, dona de casa, geralmente enormes e criar dois adoráveis filhos e parece que bem, pois estão, até hoje, cobrindo-me de felicidades e se não bastasse, ainda manter como companhia por todo tempo meus adoráveis cães.
Pois é, e aí, penso nas intermináveis lamúrias que leio e ouço a respeito da sobrecarga que nós mulheres precisamos carregar vida a fora e ainda sermos bonitas, cheirosas e gostosas para o macho dominador.
Sorrio novamente, afinal, pelo menos para mim, sempre valeu a pena...
No final das contas, mesmo com toda essa sobrecarga, somos mais resistentes a dor, nossa sensibilidade está sempre a flor da pele e ainda somos capazes de termos múltiplos e longos orgasmos, atributos que jamais um homem possuirá, mas com certeza, os bichinhos sabem das coisas e são capazes de nos levar aos céus dos sensitivos delírios e consequente felicidade.
Então, todo esforço é sempre pouco...
Rapaz, nem na sexta-feira santa deixo de ser irreverente, abrindo incessantemente, as caixinhas dos tabus com os quais, precisamos conviver em nossos cotidianos vivenciais.
AHHH!!!...
Somos as tais e eles, as nossas tais gostosuras com as quais, reforçamos a cada instante, a nossa fortaleza existencial.
Viva a vida!!
JESUS morreu, justo para que pudéssemos viver buscando a alegria e a liberdade, sinônimos do amor, único legado por ele deixado.
SENHOR, ONDE HOUVER TRISTEZA QUE EU LEVE ALEGRIA...
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