segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

VIDA LOUCA, AQUELE ABRAÇO...

Abro a janela do quarto e lá está mais um dia amanhecendo e trazendo consigo um ventinho mais que brisa marinha, talvez, um anuncio de promessa de chuvinha a caminho.

Será?

Bem que poderia ser, afinal, todo o jardim agradeceria e eu, então, simplesmente ficaria radiante e até, iria lá fora me refrescar, deixando-a deslizar em mim, tal qual, faço em meus banhos no chuveirão, onde além do corpo, banho minha mente e alma, deixando-me bem limpinha...    

Enquanto, fui coar o meu cotidiano pingado, sem mais porquê, pensei no quanto, me transformo a cada dia, mesmo insistindo em garantir até mesmo para mim, que sou a mesma. 

Qual nada... 


domingo, 5 de janeiro de 2025

BRUXA?

Nem sei se ela, minha Anna Paula, se lembra dos muitos apelidos que me deu, como por exemplo; águia, general e por último, bruxa.

Aliás, General, também meu Roberto, vez por outra, assim me chamava e ela, deve ter ouvido e por isso, replicava, já o “dona bruxa”, me acompanhou desde jovem, tudo porque, eu identificava uma mentira ou intenção de alguém a distância.

Os olhos, assim como as vibrações, sempre foram linguagens silenciosas que me chegavam, sem disfarces e aí, fazer o quê, né?


sábado, 4 de janeiro de 2025

VENDO SEM ENXERGAR – Ouvindo sem escutar...

Nunca foi segredo para aqueles que acompanham meus escritos, o quanto, sou apaixonada pela completude da criatura humana, assim, como uma curiosa em tentar pôr todo o tempo, entender suas ações e reações que, afinal, destoam de sua grandiosidade, chegando em alguns aspectos ao ponto de se igualarem aos mais primitivos outros animais, numa negação absurda de seu potencial.

E após anos de observações sem técnicas específicas calcadas de  renomados especialistas, cheguei à conclusão de que o problema reside do pouco ou nenhum uso adequado dos sentidos, ficando os mesmos em planos secundários no contexto racional, forçando o cérebro a funcionar sozinho, utilizando-se de informações recebidas automaticamente dos sentidos, sem qualquer interação interpretativa, criando-se um entra e sai de conteúdos que quase nunca se transformam em reais conhecimento que fiquem armazenados, possibilitando recursos  de apoios futuros.


sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

INDIFERENÇA, JAMAIS...

Hoje, neste início de um novo ano, amanheci com a música “Dia Branco” de Geraldo Azevedo, que para mim, é bem próxima da realidade que observei entre meus pais em minha juventude e que depois, vivenciei ao longo de toda a minha vida, juntamente com o meu Roberto.

Imediatamente, penso na minha amada amiga desde a juventude Consuelo que insiste em dizer-me; deixe-o descansar, pare de retê-lo ao seu lado, desapegue-se, etc. e tal.

Como se fosse possível desapegar-me de uma parte de mim...


quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

BORDEJAR, enquanto, ainda tenho tempo

Em 2002, quando, por aqui aportei com a minha família, subitamente compreendi que a universalidade havia nos conduzido ao Paraiso terreno de beleza, cores e sabores.

O tempo foi passando e a cada dia, fui me entrosando nos hábitos e costumes ao ponto de me sentir absolutamente integrada. Todavia, minha estrutura familiar foi se dissipando, na medida em que os filhos, seguiram seus próprios rumos, restando apenas, Roberto e eu, até aí, tudo bem, pois, nos completávamos, no entanto, quis o destino que ele se fosse antes de mim.


quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

PARADOXOS DIVINOS

São sete horas da manhã do primeiro dia de um novo ano e o silêncio é geral, creio que todos dormem.

Incrível, até os cães estão silenciosos, menos os pássaros, principalmente, um canarinho namorador, que se exibe rodeando uma fêmea que se faz de rogada o que é apenas, uma estratégia feminina para fazê-lo, ainda mais interessado.

E aí, como não lembrar da historinha de Adão e Eva no Paraiso, quando, a confusão se instalou para a humanidade, através da curiosa Eva, que numa comunicação direta com o Diabo, cedeu a tentação da desobediência da ÚNICA recomendação de Deus e, não só comeu da maçã, como induziu ao ingênuo e apaixonado Adão a também comer do carnudo e cheiroso fruto.   


VIDA LOUCA, AQUELE ABRAÇO...

Abro a janela do quarto e lá está mais um dia amanhecendo e trazendo consigo um ventinho mais que brisa marinha, talvez, um anuncio de prome...